Últimas Notícias

Mostrando postagens com marcador Pink Floyd. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pink Floyd. Mostrar todas as postagens

9 de dezembro de 2011

Pink Floyd: roadie que inspirou música morre aos 75 anos

Alan Styles, roadie de longa data da banda PINK FLOYD, morreu ontem (08/12), vitima de pneumonia. Alan foi a inpiração para a música “Alan’s Psychedelic Breakfast” do álbum “Atom Heart Mother” (também conhecido como "o disco da vaca") de 1970. Ele também aparece na capa do álbum “Ummagumma”.

A banda divulgou o comunicado de falecimento do roadie através do seu canal no facebook, aonde também expressa suas condolências para familiares e amigos.

4 de outubro de 2011

Pink Floyd: "o Rock prestou um desserviço à música"

Marcando a batida da maior banda de rock progressiva do mundo. Foi assim que NICK MASON passou 30 anos. Agora o lendário baterista está passando seu tempo lançando alguns excelentes relançamentos do catálogo do PINK FLOYD.

Na semana passada, o Pink Floyd deu a seus fãs mais ferrenhos um presente (enquanto começa a doutrinar uma nova geração) com o lançamento da ‘immersion box’ de ‘Dark Side of the Moon’. O pacote é um delírio de seis discos devotados a um único disco incluindo um novo remaster, uma versão ao vivo, um disco de sobras de estúdio, DVDs com mixagens em som surround e shows ao vivo.

Coisa demais? Vamos lembrar que ‘Dark Side’ passou 741 semanas nas paradas da «revista estadunidense» Billboard e está batendo em 50 milhões de cópias vendidas. E essa banda ama ‘coisas demais’ – eles estão preparando uma immersion box de ‘Wish You Were Here’ para o dia 8 de novembro.

Um dia depois de Mason ter assistido ao The Shins tocar uma versão matadora de ‘Breathe’ no programa de Jimmy Fallon, ele nos telefonou para falar sobre o passado e o possível futuro da banda.

Depois de ‘Meddle’, ‘Dark Side’ foi um momento de virada. Ele invadiu as rádios e fez de vocês a maior banda do mundo, mas mesmo assim o disco não perde o elemento de estranheza.

Não tenho certeza quanto que você chama de ‘estranheza’, mas nós sempre gostamos de mudar as coisas a cada disco. Sob vários aspectos, ‘Meddle’ era longo demais, e há muita repetição na música. Ela funciona, mas é arrastada ao invés de comprimida. ‘Dark Side’ foi o antídoto para isso. Tudo era equilibrado. Daí quando você chega a ‘Wish You Were Here’, a coisa se estica de novo.

Vocês faziam muito disso, esticar e comprimir, esticar e comprimir.

(risos) Sim, era como estar em uma academia.

Você vê o tamanho da influência que foi quando ouve ao Radiohead ou ao Flaming Lips?

É muito gratificante ouvir banda dizerem que foram influenciadas por nós, mas quando você ouve a uma banda como o Radiohead, eu não ouço Pink Floyd neles. Eu só ouço o Radiohead. A verdade é que todos nós emprestamos e aprendemos com outras bandas. Eu não acho que haja música que seja completamente original.

Eu acho que muitos fãs do Pink Floyd ficariam surpresos em ouvir você dizer isso. Ouvindo a ‘Dark Side’, ou coisas mais antigas como ‘Astronomy Domine’ ou ‘Set The Controls For The Heart of the Sun’, o Floyd soa chocantemente original. Mesmo comparados à música de hoje, vocês parecem originais.

Com alguma esperança, há algo de original naquelas músicas mais antigas e se isso procede, então ótimo. Mas você sabe, de certo modo o rock prestou um desserviço à música em geral porque ele marginalizou coisas como o jazz e a música clássica. Então quanto mais o rock se abrir e tiver elementos de fusão com essas coisas, mais ele irá expandir as experiências musicais das pessoas. Isso é uma coisa boa de fazer sempre que for possível.

Eu duvido que ‘Dark Side’ chegasse a um milhão de cópias vendidas se fosse lançado hoje. De certo modo, as orelhas voltadas pro rock e pro pop são mais fechadas hoje do que elas eram 30 ou 40 anos atrás.

Há uma série de questões em relação a isso. Primeiro, a música foi horrivelmente desvalorizada. Isso torna tudo mais difícil pras bandas jovens. Engraçado, as bandas mais velhas e estabelecidas podem sobreviver. Mas também, se você for a um supermercado agora, antigamente era muzak, aquela coisa horrível. Mas de algum modo era melhor do que ir ao super mercado e ouvir ‘Stairway to Heaven’ do Led Zeppelin. O rock n’ roll se tornou música para fazer compras. Quando tínhamos o vinil, por exemplo, nós todos levávamos a coisa a sério desde a abertura da embalagem até a execução do disco. Era uma cerimônia por si própria. Havia mais sentido na importância da arte. A música está meio desvalorizada agora.

Bem, você costumava ter que economizar pra comprar algo que você quisesse muito. Agora você pode simplesmente roubar isso.

No geral, nós damos valor às coisas pelas quais pagamos. Brindes são logo tacados no lixo.

Há algo hoje em dia, algo novo no rock, no jazz ou na música clássica que você adore?

Tem tanta música boa hoje em dia por que muitos jovens são capazes. Quando eu estava crescendo, se eu fosse pro meu professor de música na escola e pedisse pra tocar bateria ou guitarra elétrica, ele teria desmaiado. Isso não existia. Agora os jovens podem tocar guitarra elétrica na escola e eles serão instruídos com uma música de Jimi Hendrix. Isso é fantástico. Eu estive envolvido em um projeto educacional para bateristas e tinha esse moleque de 13 anos que era fantástico, muito melhor do que eu jamais serei.

Vamos ter mais dessas immersion boxes?

A última coisa que eu quero é sobre-explorar o trabalho. Mas até agora a reação à immersion Box de ‘Dark Side’ tem sido ótima. Então planejamos fazer a versão de ‘Wish You Were Here’ mais pra frente esse ano e uma de ‘The Wall’ em 2012. Se houver tempo suficiente, eu adoraria fazer uma versão immersion das coisas antigas. Nós temos demos que fizemos antes de termos contrato com uma gravadora e nós poderíamos combiná-las com coisas dos dois primeiros discos e fazer algo muito interessante com isso.

Faz 20 anos que saiu o último disco do Pink Floyd. A banda está acabada pra você ou há esperança de uma reunião?

Deve estar acabada. Foi extraordinário que tenhamos acabado no Live 8 [em 2005]. Seria um grave erro pensar, ‘Oh, eles tocaram no Live 8, uma turnê é uma possibilidade real’. Nós não pensamos assim. Mas se a razão for forte o suficiente, não seria dinheiro, mas por uma boa causa, então eu acho que poderia rolar. Mas você pode ter uma resposta diferente de David ou de Roger se você perguntar a eles.

3 de outubro de 2011

Pink Floyd: membros sobreviventes lavam a roupa suja

DAVID GILMOUR, ROGER WATERS e NICK MASON, os três membros sobreviventes do PINK FLOYD, estão falando sobre sua história em comum, a produção de ‘Dark Side of the Moon’ e o atual estado de suas relações uns com os outros.

Com o Pink Floyd relançando seu catálogo inteiro recentemente, a revista estadunidense Rolling Stone entrevistou cada um, pedindo que falassem sobre o passado, presente e futuro da banda. Apesar de Waters e Gilmour terem tocado três vezes ao longo dos últimos seis anos, a relação entre eles não é amistosa como se possa pensar. “É quase inexistente,” admite Gilmour. “Eu toquei no show ‘The Wall’ de Roger numa noite alguns meses atrás e desde então não ouvi falar mais dele.”

Depois de 24 anos de pedidos dos fãs por uma reunião, ela finalmente aconteceu em 2005 no Live 8 de Londres – mas aquilo provavelmente não vai acontecer de novo tão cedo. “Roger passou muito tempo depois dizendo como ele faria aquilo com prazer pra ocasião em específico, mas que não aconteceria de novo,” diz Gilmour. O guitarrista também admite que ele é egoísta em seus pensamentos e que quer aproveitar a vida em seus anos finais e não vê o Pink Floyd como parte disso.

Waters fala sobre como seus colegas de banda o forçaram a não cantar em ‘Dark Side of the Moon'. Eles estavam determinados em apontar que ele não sabia cantar e que ele não tinha ouvido. Fala-se também que o tecladista do Floyd, Rick Wright costumava afinar o baixo de Waters. “Talvez a maneira de eles me impedirem de ser completamente dominante fosse dizer que eu podia ser defeituoso vocal e instrumentalmente,” cogita Waters.

Apesar de tanto Waters como Gilmour terem seguido em frente com suas próprias encarnações do Pink Floyd, ambos parecem ter problemas de memória (muitas vezes lembrando-se das coisas de modo diferente que o outro) e não esqueçamos os problemas associados com ego.

Gilmour afirma, “A grandeza do que fizemos juntos é um feito colaborativo entre quatro pessoas com problemas de ego, todas elas. Em casa um de nós há uma tênue diferença entre a realidade e nossas percepções de nós mesmos.” A isso, Roger responda: “Eu não acho que haja mais ou menos ego envolvido na banda do que na maioria das bandas.”

Quando o assunto é o lado obscuro do Pink Floyd, só se pode esperar que esses dois brilhantes compositores possam agir civilizadamente um para com o outro, seguir em frente criativamente, simplesmente concordando em discordar.

26 de setembro de 2011

Pink Floyd: banda se reunirá para eventos de porte global

O ex-baterista do PINK FLOYD, Nick Mason, disse que a banda só irá tocar junta novamente se for para um grande evento mundial.

O baterista corroborou com os comentários tecidos anteriormente por ROGER WATERS este ano nos quais ele afirmou ‘não ter vontade’ de trabalhar com a banda de novo apesar do fato dos outros membros terem tocado juntos para a turnê ‘The Wall Live’ de Rogers em maio passado. A apresentação foi a primeira da banda desde que haviam tocado no Live 8 seis anos atrás, apesar de que entre os dois eventos faleceu o tecladista Rick Wright, em 2008.

Mason disse que é improvável que a banda toque junta novamente a menos que seja um evento global similar ao Live 8. “Há dois elementos em relação a isso, na verdade,” ele disse. “Um é o quanto Roger e Dave «Gilmour» se sentiam sobre trabalharem um com o outro, e se havia alguma vantagem que eles poderiam obter disso ou conseguir algo com isso que eles não possam conseguir por si próprios.”

“E a outra coisa seria querer fazer algo que poderia ser uma motivação para uma mudança, uma versão ainda maior do Live 8 impulsionada por alguém ainda maior do que Bob Geldof – alguém que pudesse dizer, ‘Olhem, nós poderíamos armar esse evento e isso transformaria o processo de paz no Oriente Médio.’”

O músico também disse que ele tem arrependimentos em relação ao finado membro Syd Barrett e ele deseja que a banda tivesse feito mais para ajudá-lo com seu suposto uso de drogas psicodélicas. “Olhando praquilo agora, nós éramos inexperientes,” ele disse ao site Jam.canoe.ca. “Nós deveríamos tê-lo libertado do grupo no momento em que ele não queria mesmo estar em uma banda de pop stars. Talvez isso ainda não o tivesse salvado. Poderia ainda ter havido um grande problema de drogadição ou uma psicose.”

Barrett saiu da banda em 1968 e se tornou um ermitão recluso após uma curta carreira solo. Ele morreu em 2006, aos 60 anos, de câncer no pâncreas.

Todos os 14 discos de estúdio do Pink Floyd foram remasterizados e tiveram suas embalagens redesenhadas para uma campanha que começa hoje «26 de setembro». A banda marcou a ocasião reencenando a arte de seu disco de 1976, ‘Animals’, inflando um porco de borracha por cima da Battersea Power Station em Londres.

14 de maio de 2011

Pink Floyd: membros remanescentes se reunem a Roger Waters

Uma surpresa para os fãs do Pink Floyd. Na noite de 12 de maio, em Londres, os membros remanescentes da banda, David Gilmour e Nick Mason, fizeram uma participação mais do que especial na música "Confortably Numb" junto a Roger Waters, que está em turnê mundial tocando o álbum clássico "The Wall".


28 de novembro de 2010

Pink Floyd: Mason explica porque não houve nova reunião

O baterista do Pink Floyd, NICK MASON, disse à conceituada revista britânica Classic Rock que ele se recusou a participar da reunião da banda por causa do local do show – a casa de campo da ‘gostosa de luxo’ Jemima Khan.Em uma entrevista na atual edição da Classic Rock, Mason revelou que ele pulou fora do que seria o segundo show de reunião do Pink Floyd em quase 30 anos depois que ele descobriu que a filha socialite de Sir James Goldsmith – e ex-esposa do jogador de críquete aposentado paquistanês Imran Khan – era dona da casa de Oxfordshire, o Kiddington Hall, onde o concerto seria realizado.“Aquele evento em particular não era certo para um reagrupamento do Pink Floyd,” Mason contou. “Eu disse que faria, mas era um evento de caridade para pessoas de terno, e parecia errado tornar algo pequeno em uma grande coisa só porque Jemima Khan estava presente”.“Por que tocar para um monte de gostosas ricas? Deveríamos guardar aquilo para uma coisa do tipo Live 8.”

1 de outubro de 2010

Pink Floyd: EMI lança nova compilação de Syd Barret

Em 11 de outubro (9 de novembro na América do Norte), a EMI/Harvest coloca no mercado a coletânea "An Introduction to Syd Barret", que reúne pela primeira vez faixas da carreira solo de Barret e do Pink Floyd em um único CD. O produtor executivo da bolacha é ninguém mais ninguém menos que David Gilmour, guitarrista e vocalista do Pink Floyd e o seu substituto na banda.O álbum contará com cinco faixas remixadas, incluindo "Octopus", "She Took a Long Cool Look", "Dominoes" e "Here I Go", com Gilmour acrescentando baixo à essa última. Uma faixa bônus anteriormente inédita, a instrumental "Rhamadan", estará disponível através de download digital, por um período limitado.

Confira o tracklist:

1. Arnold Layne (2010 Digital Remaster)
2. See Emily Play (2010 Digital Remaster)
3. Apples And Oranges (2010 Digital Remaster)
4. Matilda Mother (Alternative Version) (2010 Mix)
5. Chapter 24 (2010 Digital Remaster)
6. Bike (2010 Digital Remaster)
7. Terrapin (2010 Digital Remaster)
8. Love You (2010 Digital Remaster)
9. Dark Globe (2010 Digital Remaster)
10. Here I Go (2010 Remix)
11. Octopus (2010 Mix)
12. She Took A Long Cool Look (2010 Mix)
13. If It's In You (2010 Digital Remaster)
14. Baby Lemonade (2010 Digital Remaster)
15. Dominoes (2010 Mix)
16. Gigolo Aunt (2010 Digital Remaster)
17. Effervescing Elephant (2010 Digital Remaster)
18. Bob Dylan Blues (2010 Digital Remaster)

1 de agosto de 2010

Pink Floyd e Stanley Kubrick: Universos que se chocam

Publicado originalmente no Blog Overdose Intuitiva.

O que um diretor de cinema e uma banda de rock progressivo teriam em comum? Seria difícil de imaginar se fosse qualquer diretor e/ou qualquer banda. Mas tratam-se de mentes geniais que marcaram pra sempre suas áreas de atuação.

Mas, a relação entre os dois vai além do puro fato de suas genialidades e importância para o cinema e a música. Stanley Kubrick foi um diretor revolucionário, criou filmes que com certeza, pelo menos um, está na lista dos 10 melhores de todos os tempos de qualquer cinéfilo. Pink Floyd, foi uma mega banda de rock progressivo admirada por todos amantes de rock progressivo. É o carro-chefe do estilo e a primeira a ser mencionada nesse assunto. O que veremos aqui são características em comum entre os métodos de criação de um marco no cinema e na música.

A exaustiva busca da perfeição

Ainda criança, Kubrick ganhou de seu pai um tabuleiro de Xadrez. Com certeza o pai não fazia idéia da importância disso. Esse simples presente ajudaria criar um espírito perfeccionista em seu filho. Perfeição sempre almejada nas formas, planos de filmagem e fotografias de seus filmes. Onde mais se pode ser notada é no filme Barry Lyndon, seu filme mais visualmente perfeito. Enquadramento, luz e também as atuações. Os atores tiveram que repetir exaustivamente as cenas para finalmente sair como Kubrick queria. É tido também como um marco na fotografia cinematográfica.

A busca da perfeição é uma característica de todo rock progressivo. Mas como o Floyd é a locomotiva desse estilo, cabe a ela o maior reconhecimento. O perfeccionismo do Pink Floyd poderia se resumir a um nome: Roger Waters. O britânico é conhecido como rabugento e excessivamente metódico na composição de suas músicas. Mas não, não se resume a apenas ele. Existem outros três com o mesmo espírito sempre inquieto. David Gilmour, Rick Wright e Nick Mason. Cada um em seus instrumentos. Cada acorde ou solo, letras ou capas é meticulosamente criado para o conceito dos álbuns. Nada é por acaso, tudo está lá porque tem um devido propósito.

O espaço e o tempo

O quesito primário para se assistir um filme de Kubrick. Ter tempo sobrando. Os filmes facilmente ultrapassam as 2 horas. Já o Pink Floyd tem uma discografia regrada de músicas com mais de 10, 12, 15 minutos, algumas com mais de 20. A banda além de ser rotulada como “progressiva”, está inserida em um estilo visivelmente comparável aos filmes de Stanley Kubick, trata-se do Space Rock. Esse estilo é marcado pelas longas passagens de instrumentos, como sintetizadores e uso experimental de guitarras. Kubrick esbanja tal característica. Seus filmes são marcados por longas cenas e, principalmente diálogos. Diálogos que fazem o espectador penetrar profundamente na mente do personagem. O que Kubrick e Floyd magistralmente fazem com isso é prender seu público mostrando o conteúdo denso e, mutas vezes, enigmático, que de suas obras. Embora para muitos não familiarizados com o tempo das músicas e filmes se trata de uma bela provação de paciência.

Megalomania

É difícil imaginar a produção de 2001: Uma Odisséia no Espaço em 1968. Não é um filme pra essa época, não existiam recursos para uma produção tão gigantesca. São efeitos especiais que até para hoje podem ser considerados de alto nível. Kubrick sempre pensa a frente de seu tempo, mas para a produção desse filme ele parece ter se teleportado para o futuro.

Mais difícil ainda era imaginar uma banda na década de 80, em pleno fervor punk, levantar um muro de dezenas de metros no palco pra depois simplesmente destruí-lo, bonecos infláveis gigantescos. Esse era o Pink Floyd em sua megalomaníaca turnê The Wall. O show The Wall Live in Berlin, que não era com o Pink Floyd mas apenas com Roger Waters foi considerado um dos maiores espetáculos da história da música. Destaque também para a turnê Division Bell com o famoso espetáculo de luzes.

A banda era conhecida por seu experimentalismo com instrumentos eletrônicos como sintetizadores e teclados. Era a banda que tinha, na época, o mais impressionante equipamento musical de todo mundo. Eram caminhões que seguiam viagem em suas turnês e postas no palco. Era também uma banda adepta do sistema de gravação quadrifônica. De tão complexos eram a sua complexidade técnica para instalação e alto custo de implantação o sistema foi um fracasso.

Conceito e conteúdo. O ser humano e seus conflitos

Dr. Fantástico, um fictício desfecho da Guerra Fria caso um cientista com problemas mentais fosse ouvido; Laranja Mecânica, um jovem líder de uma gangue que se diverte estuprando e promovendo a ultra violência que é submetido a um tratamento de choque para curar sua loucura; O Iluminado, uma pessoa aparentemente normal que de tanto ficar isolada enlouquece a ponto de querer matar sua esposa e próprio filho.

Dark Side Of The Moon traz músicas que refletem diferentes fases da vida humana, seus elementos mundanos e fúteis, e a sempre presente ameaça de loucura; The Wall, um rapaz que constrói um muro em sua consciência para isolá-lo da sociedade, e, através das drogas, refugia-se num mundo de fantasia que criou para si.

Nada tão complexo e denso como a mente humana e, mais precisamente, sua loucura. O tema foi tão explorado por Floyd e Kubrick que acabou se tornando características fundamentais de suas obras.

2001 e Echoes

Strauss que me perdoe, mas Echoes nasceu para ser trilha sonora de 2001: Uma Odisséia no Espaço.

Apoio