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17 de outubro de 2012

Iron Maiden: comunicado oficial sobre participação no RIR

A seguinte nota foi publicada no site oficial do Iron Maiden.
MAIDEN RETORNARÁ AO ROCK IN RIO BRASIL EM 2013!
O IRON MAIDEN confirmou que irá fechar a edição 2013 do Rock in Rio no Brazil, sendo o headliner da última noite, 22 de setembro. E eles esperam uma explosão.
Eles tocaram no primeiro Rock In Rio, abrindo para o Queen em 1985, durante a World Slavery Tour, e fizeram um retorno histórico em 2001 sendo o headliner para mais de 200.000 fans logo após a volta de Adrian e Bruce à banda na Brave New World Tour. Como sabem os fãs do Maiden, esta performance apaixonada da banda e da multidão foi capturada no DVD Rock In Rio, cimentando uma relação de uma vida entre o Maiden e seus fãs brasileiros e latino-americanos, que continua e cresce ainda hoje. Desde então o Maiden tem visitado o Brasil regularmente tocando extensas tours em grandes arenas e estádios de Belem a Porto Alegre, Recife a Manaus, e muitas cidades entre elas, com quatro shows sold-out em estádios apenas em São Paulo.
Os primeiros três headliners anunciados para o Rock in Rio 2013 são Maiden, Bruce Springsteen e Metallica.

8 de agosto de 2012

Iron Maiden: como a banda tirou o pé ao longo do tempo

Ao longo da turnê pelos EUA, o baterista do IRON MAIDEN, NICKO MCBRAIN, não tem se privado de falar abertamente sobre qualquer assunto relacionado ao grupo. De acordo com a revista inglesa Classic Rock, a banda está gostando em especial de tocar material de mais de duas décadas atrás.
McBrain disse ao jornal AZ Central: “Eu escutava e pensava, ‘Nossa, eu não acredito que a gente tocava essa música tão rápido. Ainda temos muita energia, mas como músico, eu reconheço que nós não poderíamos tocar naquela velocidade hoje em dia e dar certo.”
“Éramos mais jovens e tudo era muito mais louco. Somos um pouco mais refinados com pra onde vamos com os tempos agora. Ainda há noites nas quais eu apresso a coisa um pouco e o resto da banda chia.”

22 de dezembro de 2011

Iron Maiden: Eddie lutando contra a corrupção

Muitos fãs de metal e rock n' roll já devem ter visto a capa do single 'Be Quick Or Be Dead', do disco 'Fear of the Dark' do Iron Maiden, lançado em abril de 1992. A arte em questão trazia o mascote Eddie segurando violentamente pelo pescoço um senhor de terno e com olhar desesperado; talvez o último olhar que ele daria em vida.

O que poucos sabem, é que o velho agarrado pelo morto-vivo do Iron Maiden é o Sr. Robert Maxwell. Maxwell nasceu na extinta Tchecoslováquia, em 1923. Ele foi membro do parlamento britânico e um megaempresário que tinha negócios por toda Europa. Depois de sua morte, foi descoberto um desvio de fundos que seriam de pensão aos seus trabalhadores para reforçar as ações do Grupo Mirror (o qual ele era proprietário) e tentar evitar a falência de suas empresas. A frase 'Maxwell pegou dinheiro do fundo de pensão' está escrita em um dos recortes de jornal na capa do single.

Robert Maxwell morreu em novembro de 1991 (cinco meses antes do lançamento do single) após partir em seu iate para um passeio nas Ilhas Canárias. Ao que tudo indica, seu corpo caiu do barco e foi encontrado boiando no Oceano Atlântico. Laudos oficiais apontaram afogamento como causa da morte. O primeiro-ministro britânico da época, John Major, disse que Maxwell tinha lhe dado 'informações valiosas' sobre a situação na União Soviética durante a tentativa de golpe. 'Ele tinha um grande caráter', acrescentou.

Mas Eddie não o perdoou.

15 de outubro de 2011

Iron Maiden: falso twitter "mata" Bruce Dickinson

Como já se sabe, o microblog que se tornou uma das redes sociais mais usadas no mundo todo Twitter, aleatóriamente "mata" algumas celebridades sem nenhum motivo aparente. Os chamados Trending Topics (termos mais twittados na rede no mundo todo), volta e meia, criam boatos a partir de mobilizações particulares dos usuários.

Após a declaração falsa de que David Guetta teria falecido, a vítima mais recente foi Bruce Dickinson, vocalista do IRON MAIDEN. Durante bom período da tarde, a hashtag #RIPBruceDickinson (tradução livre "Descanse em paz Bruce Dickinson") esteve entre os TT's no Brasil e no Mundo.

9 de outubro de 2011

Iron Maiden: banda recupera marca na justiça chilena

No Chile, em uma decisão final do Supremo Tribunal do país, a Iron Maiden Holdings Ltd, empresa da lendária banda britânica de Heavy Metal, foi reconhecida como única detentora da marca intelectual e criativa com o nome "Iron Maiden" no Chile.

A banda não possuía os direitos sobre a marca "Iron Maiden" em terras chilenas, pois um empresário local, Contreras Horacio Mardones, havia registrado a marca em seu nome no ano de 1994.

O escritório de advocacia Albagli Zaliasnik, representante do Iron Maiden no Chile desde 2006, levou o caso ao tribunal pedindo a anulação do registro da marca na classe de 25 produtos. Ariela Agosin, diretora de propriedade intelectual e advogada que está tratando do caso, disse que a suprema corte decidiu em favor da banda, dando ênfase à notoriedade que o grupo tem no país, tanto por sua música como por sua linha de produtos oficiais. Ainda segundo a advogada, Mardones havia registrado o nome com o conhecimento da existência da marca Iron Maiden, agindo assim de má fé e violando os princípios da concorrência leal e ética nos negócios. A decisão, que foi precedida por duas negativas do Instituto Nacional de Propriedade Industrial e depois do Tribunal da Propriedade Industrial, que havia estimado as ações necessárias para desafiar o registro da marca, foi reavaliado pelo Supremo Tribunal favorecendo o Iron Maiden.

Um outro registro de Mardones, usado também para a comercialização de roupas, já havia sido questionado na justiça antes, em 2009, quando o empresário perdeu os direitos sobre o nome "Metallica", registrado nas mesmas circunstâncias. E não para por aí, Mardones deve responder a mais um processo, pois também é proprietário da marca "Megadeth" no Chile, país que receberá em breve a banda de Dave Mustaine.

20 de agosto de 2011

Iron Maiden: datas da turnê de Workshops de Nicko McBrain

Foram anunciadas pela Premier Germany as primeiras datas para a "Nicko McBrain Premier Workshop Tour 2011". A turnê que tem o tema "Uma Noite com Nicko McBrain", levará o baterista do Iron Maiden a várias cidades para apresentar os novos produtos da tradicional fabricante inglesa de instrumentos de percussão.

Nicko, endorser de longa data da Premier, além de demonstrações, irá também responder perguntas do público e claro dar autógrafos aos fãs que comparecerem às apresentações.

Confira as datas confirmadas até o momento:

31/10/11 - Musik Meisinger, Burghausen
02/11/11 - Just Music, München
03/11/11 - Rock Shop, Karlsruhe
04/11/11 - Vogelmann´s Trommelladen, Ludwigsburg
05/11/11 - Session Music, Frankfurt
06/11/11 - Musik Produktiv, Ibbenbüren (MP Musikmesse, h 15)
07/11/11 - Music Store, Köln

Em abril deste ano, durante o evento Musikmesse 2011, em Frankfurt na Alemanha, a Premier anunciou o lançamento de um kit personalizado de bateria com a arte do Iron Maiden, em associação com o próprio Nicko.

21 de julho de 2011

Iron Maiden: em livros a história de Adrian e fãs do Maiden

Esta semana, o croata Stipe Juras anunciou que seu livro "No matter how far - Iron Maiden fans will be there" (algo como "Não importa quão longe - os fãs do Iron Maiden estarão lá") tornou-se disponível para venda antecipada e sua capa foi publicada no site maidencroatia.com. É o primeiro livro escrito sobre os fãs de uma banda. E, é claro, tinha que ser sobre os fãs de IRON MAIDEN. O livro pode ser encomendado a partir do dia 20 de julho de 2011 e será lançado em 11 de novembro de 2011, o dia nacional do metal na Croácia. Trará, também um CD bônus especial com mais de 100 ilustrações do Eddie, uma para quase todos os países do mundo, contendo símbolos nacionais do país correspondente.

Uma curiosidade é que cada livro comercializado durante o período de venda antecipada conterá o seguinte texto em uma de suas primeiras páginas: "Esta é uma cópia especial e única do livro, pertencente a «SEU NOME» e é, como tal, único e impresso em uma única cópia.". Mas você pode personaliza-lo ainda mais, incluindo sua foto (por exemplo, utilizando uma camiseta do Iron Maiden). Basta fazer a compra e envia-la para fanclub@ironmaiden.com.

Stipe anuncia também a venda antecipada do livro sobre o Adrian Smith, que chama-se "Adrian Smith - Stranger in a Strange Land". Se você encomendar os dois livros juntos, receberá um bom desconto, pois ambos saem por €70,00 - isso significa que o livro sobre o Adrian custará €25,00 ao invés do valor original de €35,00. Mas esteja ciente de que receberá o livro sobre o Adrian somente após seu aniverário, em fevereiro de 2012, assim como foi feito com o livro sobre Steve Harris, lançado em 12 de março deste ano, data de aniversário do baixista. Os primeiros 100 fãs que encomendarem o livro sobre o Adrian terão suas cópias personalizadas com a impressão de seus nomes em uma das primeiras páginas, assim como no livro de fãs do IRON MAIDEN.

Mas o mais legal de tudo vem agora: o livro de fãs ainda não foi completamente finalizado. Ele foi projetado para ser uma verdadeira enciclopédia do fanatismo pelo IRON MAIDEN, onde fãs comuns podem e devem demonstrar seu amor e devoção pela banda. Se você deseja participar do livro com suas histórias, ainda há tempo de baixar este documento do Word e então preenche-lo e envia-lo por e-mail aos croatas, juntamente com as fotos que você gostaria de ver publicadas. Eles terão o maior prazer de fazer uma bela história com suas respostas. Mas atenção: o prazo para envio das respostas expira em 30 de setembro de 2011.

Se você gostaria apenas de escrever algumas palavras de agradecimento à banda por tudo que ela significa para você, uma mensagem ou qualquer outra coisa, basta enviar um e-mail e sua mensagem será incluída neste livro único e especial.

11 de julho de 2011

Iron Maiden: Bruce Dickinson diz não a reality-show

De acordo com o The Sun, Bruce Dickinson disse não ao convite da rede inglesa BBC para atuar na versão britânica do reality-show The Voice. A idéia é colocar a produção para competir com o consagrado The X Factor. “Esse programa soa de maneira muito ruim para qualquer um se envolver. Foi um prazer recusar a proposta da BBC. The X Factor já é suficientemente apelativo” declarou o vocalista.

Os artistas atuam tanto como treinadores dos candidatos como jurados. Recentemente o vocalista do Behemoth, Adam Netgal Darski, assinou contrato com a versão polonesa do projeto. A temporada norte-americana foi um grande hit na NBC, reabilitando as carreiras de artistas como Christina Aguilera e Cee Lo Green.

17 de junho de 2011

Iron Maiden: Janick fala sobre Metallica e Lady Gaga

O guitarrista do Iron Maiden, Janick Gers, conversou com o site turco Radical.tr, e entre outros assuntos falou sobre as recentes polêmicas envolvendo Metallica e Lady Gaga. Confira alguns trechos.

Bruce Dickinson na última edição da Metal Hammer repetiu a afirmação de 11 anos atrás, de que o "Iron Maiden é melhor que o Metallica". O que você acha?

Janick Gers: Para ser sincero (risos), você sabe, é o Bruce. Eu não vejo a música como uma competição, Steve (Harris), acho que ele também não vê. Você não possui outro propósito além de criar e tocar as melhores músicas. Todos os grupos são afastados da comunidade da música para tocar seus próprios estilos. Quem melhor para entrar na polêmica, uma vez que eu não sou estúpido? Estou contente que há tantas bandas boas como o Metallica, não estão ouvindo bandas que se transformaram em algo chato. Existem bandas muito boas. Mas não espero que todo mundo vá ouvir o Iron Maiden...

Vocês receberam uma grande atenção da mídia norte-americana desde que Lady Gaga se declarou fã do Iron Maiden, disse ter dançado as suas músicas e ter se tornado uma roadie da banda...

Janick Gers: Sim, no show da Flórida. Ela é uma boa mulher e muito bem sucedida. Possui um estilo muito diferente. Fico feliz que possa dizer que ela é uma fã do Iron Maiden. Como a nossa música pode ser uma influência para a sua, eu não sei, mas nos deu uma boa energia, posou para fotos com Bruce e Nicko. Sobre ela ser nossa roadie e a notícia de que nos serviu bebidas, pelo menos até onde eu sei, isso não é verdade.

9 de junho de 2011

Iron Maiden: sorteio de CD autografado e poster exclusivo

O Iron Maiden fez mais uma clássica e inesquecível tour pelo Brasil em 2011 e o MIDIORAMA separou dois itens exclusivos para os fãs da banda. Um CD “The Final Frontier” (EMI) autografado por Bruce, Adrian, Janick e Nicko e uma super plotter “dupla face” propaganda do show da banda em Brasilia (1,65 m X 1,20).

4 de maio de 2011

Iron Maiden: avião da banda é usado para vôos "normais"

De acordo com Gareth Edwards do site Scotsman.com, o jato usado pelo IRON MAIDEN - com número de vôo 666 - está sendo usado pela companhia aérea Thomson Airways para transportar turistas a partir do aeroporto de Edimburgo.

Apelidado de "Ed Force One" em homenagem ao mascote de longa data Eddie, o avião foi inclusive o assunto de um documentário aclamado pela crítica, "Iron Maiden: Flight 666".

O avião é usado regularmente para vôos comerciais quando não é usado pelo IRON MAIDEN, mas geralmente o logotipo da banda é removido antes.

O avião é propriedade da linha aérea Astreaus baseada em Gatwick, que conta com Bruce Dickinson como um de seus pilotos. A empresa aluga o Boeing 757-200 para a banda desde a turnê Somewhere Back In Time em 2007.

Um porta-voz da linhas aéreas Astraeus disse que o avião teria sido forçado a entrar em serviço devido a um problema mecânico com um outro avião - mas assegurou aos viajantes que seu número de vôo tinha sido mudado.

"Normalmente nossos aviões são sempre brancos, assim eles podem operar para qualquer linha aérea," disse. "o IRON MAIDEN terminou a parte aérea de sua excursão mundial e o avião entrou direto em uso, por causa de um avião da Thomson Airways que teve algums problemas mecânicos e foi levado para reparos. Esse foi o motivo pelo qual nós não tivemos tempo de remover o logotipo da banda."

Um porta-voz da linhas aéreas Thomson admitiu que o avião tinha sido o assunto do dia entre os passageiros. "Foi muito interessante para eles, definitivamente," ele disse. "É um pouco diferente do que você vê normalmente.

"Nós o utilizaremos nos próximos dias em vôos para destinos como Paphos na Grécia e Dalaman na Turquia."

15 de abril de 2011

Iron Maiden: Relato do Rio de fã que acompanhou a banda

Na manhã de domingo, 27 de março, minha esposa tomou o elevador que subia, rumo ao café da manhã. Eu tomei o que descia, pois queria fumar um cigarro antes de comer qualquer coisa. Quando meu elevador chegou, surpresa: dentro dele, apenas o Bruce Dickinson que, conforme descrevi na matéria anterior, havia nos ignorado no dia anterior. Ok, por causa de um fã sem noção, mas ignorou. Quando viu minha figura entrar no elevador, cabeludo com camisa do IRON MAIDEN, ele provavelmente se assustou. Mas assim como fui ignorado na noite anterior, eu também não dei a mínima que ele estava lá. Fiquei de costas para ele, apertei o térreo, e descemos alguns andares juntos. Fumei, subi, tomei café, e logo era chegada a hora de fazer o check-out e partir para o Rio de Janeiro, em um vôo da Gol. Dois amigos me esperavam no aeroporto Santos Dummont. Tomamos um taxi e seguimos para o hotel onde estava o IRON MAIDEN - e eu também.

Por estar hospedado no mesmo lugar que a banda, tenho uma filosofia: só saio para o show após a banda sair. É sempre uma chance de vê-los novamente, e de acompanhar como isso acontece. O Maiden não costuma sair pela garagem ou por saídas especiais, especialmente quando parte para o show, pois a maioria de seus fãs já está aguardando no local do evento. Até acontece, mas geralmente é pela porta da frente mesmo. Também não faço questão de chegar cedo para disputar os melhores lugares na pista VIP, ficando o mais próximo possível do palco e da banda. Com quase 20 anos, em 1992, cheguei no dia anterior para o show no Palestra Itália, em São Paulo. Foram 23 horas de espera, sem dormir, que me garantiram apenas um lugar intermediário. Embora a fila estivesse pequena e organizada quando cheguei, na abertura dos portões estava uma zona generalizada. A menina que estava comigo ainda fez o favor de escorregar, levou alguns pisões, e acabamos perdendo os lugares mais próximos ao palco, apesar do esforço adicional para garantir a proximidade.

Quatro anos mais tarde, no Pacaembu, eu estava bem próximo ao palco. Não é fácil. Aliás, não é muito agradável assistir a um show assim. Grade é para os fortes, pois o empurra-empurra come solto, as encoxadas são inevitáveis, e ondas que não se sabe como ou de onde surgem te empurram de um lado para outro, sendo absolutamente impossível ficar de pé em muitos momentos. Você é simplesmente arrastado para cá e para lá, sem ter controle nenhum da situação. Hoje com quase 40 anos, deixo isso pra molecada. No Rio, comprei cadeira nível 3, e para mim estava ótimo – até porque pago inteira, e haja grana pra pagar pista VIP para 6 shows.

Naquele dia, foi o que aconteceu: a banda saiu, eu saí. Tomei um táxi e, após quase meia hora, finalmente cheguei ao tal HSBC Arena. Mas algo parecia muito errado. Apesar do local não ser tão grande, a fila estava gigantesca. Em um primeiro momento lembrava a do show de São Paulo de 2009, no autódromo de Interlagos, que dizem ter atingido 4 quilômetros de extensão. Evidentemente o espaço não comportava 1/5 de gente que o autódromo, mas é fato que estava tão difícil de ver o fim da fila quanto. O pior: estava parada. Mais de 40 minutos se passaram e ninguém andou um centímetro sequer. Atravessei a avenida e entrei numa churrascaria, pois ainda não havia comido nada desde que cheguei ao Rio. Os garçons ficavam alertando que “pelo horário, eu perderia o show”, mas estava olhando a fila, que continuava estática.

Comi sossegado e resolvi encarar o fim da fila. Ouvi relatos de que estava acontecendo roubo de celulares. Indivíduos disfarçados de fãs, vestidos com camiseta do IRON MAIDEN, simplesmente se aproximavam das vítimas, as abraçavam, como se as conhecessem, e encostavam o revólver na barriga, levando o celular na sequência. De repente, a fila começou a andar, pra valer. Não naqueles passos de tartaruga a que todos que vamos em show já estamos acostumados. Como já passava da hora, simplesmente liberaram a entrada: nada de revista, nada de apresentar carteirinha de estudante (quando aplicável), nada de nada. Simplesmente abriram e deixaram a galera entrar. Então, em 5 minutos, a fila gigantesca simplesmente desapareceu. E, se o maluco que entrou atirando em crianças em uma escola carioca dez dias depois estivesse lá, poderia ter atirado tranquilamente em quem quisesse, inclusive na banda.

Chegar de última hora e ser um dos últimos da fila certamente tem seus inconvenientes: as partes com melhor visão do espetáculo já estavam abarrotadas. Reparei que as laterais estavam vazias, e resolvi me posicionar ali, à direita do palco. Se fosse meu primeiro show do IRON MAIDEN, talvez eu estivesse decepcionado. Mas como era o décimo primeiro, eu estava animado por poder assistir ao meu primeiro show da banda em local fechado e, mais, em um ângulo onde eu teria visão completa de tudo que acontecia no backstage. Finalmente eu veria com meus próprios olhos como fazem para operar o walking Eddie, por exemplo.

O show começou com "Doctor Doctor", como tem acontecido desde 2008, e a galera ainda estava morna. Mas quando acendeu-se os telões e Sattelite 15 começou, a loucura veio abaixo. Quando a banda efetivamente começou a tocar, com "Final Frontier", logo nos primeiros acordes já se percebia que a grade, supostamente de segurança, que separa a área VIP do palco, viria abaixo. Naquele momento, eu já sabia: o show seria cancelado. Certamente gente se machucou ali - e isso não foi noticiado em lugar nenhum. Bruce ficou realmente preocupado. Ao invés de pedir para que a galera desse um passo para trás, como faz todas as vezes que percebe que a situação foge do limite na grade da VIP, desta vez pediu para que todos dessem dez passos para trás. Ele tentava controlar a situação na voz, enquanto os demais músicos faziam o melhor que podiam para estender a música até onde nem eles mesmos sabiam. Fizeram o que puderam, até que de repente finalizaram. E não, desta vez não houve a sequência com "El Dorado".

Bruce, o único que ainda não havia se retirado do backstage voltou acompanhado de Fabiana, a tour manager brasileira. Utilizando-a como intérprete, anunciou que o show seria paralisado por 10 minutos, até que a barreira fosse consertada. O remendo que tentaram fazer os seguranças do local, em conjunto com os seguranças do IRON MAIDEN, dava dó. Era evidente que o show seria cancelado, até porque a galera não colaborava em nada: ninguém queria dar um passo sequer para trás, enquanto outros tentavam invadir o palco. Rod Smallwood, o poderoso empresário, entrou em cena para tentar acalmar os ânimos, mas não havia como continuar. Ao término do prazo, Bruce retornou com a Fabiana, que anunciou que o show estava cancelado, mas seria realizado no dia seguinte. Estava tenso. Não havia alternativas. Mas foi uma verdadeira lástima, já que muitas pessoas simplesmente não poderiam voltar. Pior: gastaram dinheiro com deslocamento (de outras cidades, estados, às vezes até países), hospedagem, alimentação, ingresso, e simplesmente perderam ali a chance de ver o show.

Não há como culpar a banda, mas sim a produtora, que subestimou as condições de segurança do local. Mais tarde, depois que já estava no hotel, membros da equipe me explicaram que o Steve já estava com receio de realizar o show, já que mais cedo parte do teto havia cedido e caiu na área do backstage. Talvez isso explique porque a abertura dos portões de acesso foi adiada até o último momento. Quando a grade cedeu, então, realmente não havia como continuar. Só que isso estragou realmente meus planos. Sou uma pessoa avessa a confusões e multidão. Vou porque amo IRON MAIDEN, mas geralmente sacrifico uma ou duas músicas do bis, saio do local apressadamente, tomo o primeiro taxi que aparecer, e volto para o hotel antes que a muvuca da saída do show seja estabelecida. Porém, naquele dia, não teve como fazer isso. Todos saíram juntos, os taxis esgotaram-se rapidamente, e os ônibus e vans estavam absolutamente lotados. De repente, me vi sozinho em uma cidade onde não conheço muita coisa (na região do HSBC Arena, então, não conheço nada) e tudo o que ouço dizer tem a ver com tráfico, sequestro, homicídio, falsa blitz, tiroteio e por aí vai. É uma cidade bacana sim, tenho grandes amigos por lá, mas é fato que é repleta de problemas sociais. Em São Paulo eu me garanto, mas no Rio sou Estranho em uma Terra Estranha... Os minutos iam se passando e houve momentos em que achei que passaria a noite inteira por lá. Nenhum sinal de táxi, e os ônibus passando lotados. Algum tempo depois, passou uma van, que se propôs a me deixar no Barra Shopping, onde certamente eu pegaria um táxi. E foi o que aconteceu.

Chegando no hotel, dei de cara com o Adrian Smith saindo do elevador. Apenas o cumprimentei, tomei o mesmo elevador, e segui para meu quarto, afinal estava "desarmado", sem nem ao menos estar com a máquina fotográfica. Bem desanimado com o que aconteceu, peguei meu notebook, câmera, e algum material autografável, e desci para o bar, onde uma amiga já estava me esperando. Mas o ânimo geral não era dos melhores. Steve e Dave passaram por lá, com cara de velório. Eu nem fiz menção de aborda-los. Rapidamente eles saíram em direção à praia acompanhados dos dois seguranças oficiais da banda, Peter e Jeffrey. Mais tarde fiquei sabendo que visitaram uma das barracas da orla, provavelmente para comer alguma coisa.

Michael Kenney, roadie do Steve que também faz os teclados ao vivo, mas atrás do palco, passou por mim. Eu o chamei e pedi para que autografasse duas fotos que levei: uma que ele havia tirado comigo em Manaus, dois anos antes, e outra, um pôster de 20X30, que arrumei no Google Images, dele atrás de seus teclados. Com essa ele se impressionou: "Uau! É a segunda vez na minha carreira que alguém me traz essa foto. Essa eu autografarei com prazer!". Agradeci os autógrafos e pediria mais uma foto, mas ele foi chamado por não sei quem, e resolvi deixar pra depois. Nisso, chegou o Nicko, o único que parecia animado. Aliás, realmente animado. O bar estava vazio, com no máximo cinco fãs. Três deles o abordaram e ele os atendeu de boa. Já que estava receptivo, fiz menção de levantar, com minha amiga, mas ele gritou para ficarmos tranquilos, pois pegaria outra cerveja e nos atenderia a seguir.

Continuei sentado, de costas para ele, e o que aconteceu a seguir foi surreal até mesmo para mim. De repente, uma mão coloca uma cerveja em minha mesa. Era o Nicko, que perguntou se podia se sentar conosco. Mas é claro que sim! Não sei se me reconheceu da última turnê no Brasil, acho muito difícil, mas o fato é que ele perguntou a quantos shows eu iria "desta vez", e eu respondi que estava acompanhando a parte brasileira da turnê, nos seis estados. Ele se animou e pediu para ver os ingressos. Mas eu só tinha os de São Paulo e Rio, já usados, e Recife e Curitiba, que consegui resgatar ainda em São Paulo. Belém e Brasília eu só tinha o voucher, então deveria pega-los lá. Até poderia pagar para recebê-los em casa (assim como o do Rio de Janeiro, que também retirei na bilheteria), mas há taxas de entrega que eu não estava a fim de bancar, então preferi retirar na bilheteria. Sabe como é: ingresso + taxa de conveniência (?!) + taxa de entrega X seis cidades... Nããããããão! Eu poderia esperar para retirar nas três cidades que não me davam opção de retira-los em algum lugar de São Paulo. Só que, naquele momento, o Nicko estava ali, querendo ver meus ingressos. Mostrei os que eu tinha, e expliquei porque ainda não estava com os de Brasília e Belém.

Em seguida comentei que lamentava não estar vestido com a camiseta que comprei há algum tempo no FresH20, um site filantrópico que vende objetos autografados por famosos, entre eles McBrain, para reverter o dinheiro em melhorias para países africanos. Nicko então se chateou. Disse que acreditou na honestidade do site, mas que a grana foi desviada, e que não chegou à Etiópia, como ele havia recomendado. Disse que estava muito desapontado. Respondi que se ele fizesse mais ações como essa, eu contribuiria novamente. Afinal, ele é meu herói há quase 30 anos e nada mais justo e honesto de minha parte do que ajuda-lo da maneira que puder. Ele sorriu e me convidou para tirarmos uma foto. Mania minha, tenho costume de fazer "cara de mau" ao posar para fotos, mas desta vez fui repreendido: "você precisa aprender a sorrir em suas fotos". Ainda assim fiz cara de mau, ou de bunda, se preferir, e a foto saiu absolutamente incrível. Nicko ali, abraçado comigo, com o sorriso mais verdadeiro que já vi na minha vida. A seguir, autografou o que eu havia trazido: uma foto dele comigo, tirada em 2009, uma foto dele, e o vinil americano "The Final Frontier". Então, pediu licença para buscar mais uma cerveja.

Abri o notebook e me apressei em postar no Orkut. Nicko se aproximou curioso, e perguntou o que eu estava fazendo. Meio com receio dele não gostar por já estar postando a foto em uma rede social, expliquei o que era o Orkut, que é "igual ao Facebook", mas amplamente difundido no Brasil, e bla bla bla... Ele se interessou e mostrei algumas fotos minhas com outros famosos que ele conhece bem, tais como o Vinny Appice, do HEAVEN & HELL, e o Mike Portnoy. Isso realmente o animou, mas mais uma vez, disse que preciso sorrir nas fotos. O que eu respondi, é verdade: na única foto que tenho com famosos, e sorrindo, eu estava com a Lauren Harris. Nicko fez uma cara de espanto e disparou: "xiiii, cara! O Steve vai te matar!". Em seguida chegou o Janick e Nicko se uniu a ele. Abraçados, cantaram músicas nórdicas, enquanto o crew da banda dava risada. Eu nem abordei o Gers, afinal já havia conseguido a foto e o autógrafo em São Paulo, e por mim estava bom demais. Grande fim de noite, ainda mais se considerar que eu estava vindo de um show cancelado do IRON MAIDEN!

No dia seguinte resolvi me dar folga. Esse negócio de turnê é meio cansativo. Você dorme tarde e acorda cedo, sempre na expectativa de conseguir alguma coisa. Claro, se eu já tivesse “fechado a banda” estaria sossegado, mas é difícil sossegar quando só se tem fotos com dois membros. Passei o dia no quarto e dormi boa parte dele, especialmente de tarde. Acordei por volta das 20:00 hs e tive que tomar uma decisão difícil: ir ou não ir ao show. No dia anterior deu tanta coisa errada (fila, atraso, assaltos, cancelamento, quebra-quebra, teto caindo) que, de boa, eu estava receoso que tudo desse errado novamente. Não queria de jeito nenhum correr o risco de passar por tudo aquilo novamente. É como entrar em um ônibus com uma nota de 100 reais – você não conseguirá pagar a passagem, mesmo tendo dinheiro. De que adiantava eu poder pagar o taxi, se não havia taxi para me trazer?! No fim, com muito pesar, abri mão do show do Rio de Janeiro, e fiquei esperando a banda no bar.

Naquela noite, somente o Nicko apareceu. Cumprimentou-me, e perguntei se estaria abusando se pedisse para ele autografar também o DVD “Rythms of the Beast”, uma vídeo-aula de bateria que ele havia relançado em DVD há pouco tempo. Esse DVD me deu dores de cabeça muito particulares, pois apesar de ter custado somente sete libras (catorze libras, se incluso o frete – ou quarenta reais), foi parado na alfândega, o que me obrigou a pagar uma taxa extra e abusiva de 65 reais para libera-lo. Ok, eu poderia ter pedido revisão do valor, mas isso demoraria vários dias, e me forçaria a outra ida aos correios para enfim retirar a encomenda a um preço justo – só que quando não estou acompanhando o IRON MAIDEN, eu trabalho, e não tenho tempo para essas babaquices burocráticas. Preferi pagar e ficar quieto, infelizmente. Então, conseguir um autógrafo nesse DVD era questão de honra – e consegui! A partir de então, acontecesse o que acontecesse, eu não incomodaria mais o Nicko, como também não incomodaria o Gers. Faltavam os outros quatro.

Para finalizar a noite, saí do hotel para fumar um cigarro, e deixei dois amigos tomando conta das minhas coisas. Quando voltei, estava tudo autografado pelo Janick, que havia passado lá, e autografou tudo sem que eles ao menos pedissem – inclusive o plástico do DVD “Rythms of the Beast”. Hahaha Não entendi nada, mas beleza...

No dia seguinte, nada como tomar café da manhã na mesa vizinha à mesa do Janick Gers. Ele é simplesmente muito engraçado, e vê-lo interagindo com outros membros da equipe, como o japinha Todd, que escreve o diário da turnê, é genial. Após, Michael Kenney foi abordado por uma galera, e vi ali minha chance de conseguir a foto que não consegui dois dias antes. Mas, infelizmente, ele piscou, e não ficou tão boa. Mas beleza, ossos do ofício... Ainda consegui acompanhar a saída da equipe, antes de fazer o check-out. Chamei um táxi que me levou ao aeroporto, a caminho de Brasília. E é exatamente aqui que interrompo o relato. Escreverei sobre o que aconteceu em Brasília nos próximos dias. Até lá!

11 de abril de 2011

Bruce Dickinson: "É ridículo pagar US$ 2.250 para ver Paul"

O vocalista do IRON MAIDEN, Bruce Dickinson, classificou como "ridículo" o preço dos ingressos fixados em 2.250 dólares para o show do seu compatriota Paul McCartney que acontecerá no dia 11 de Maio em Santiago. A declaração foi feita em uma coletiva de imprensa durante a visita da banda ao Chile.

Durante a coletiva, a banda evitou relembrar o episódio que viveu em 1992, quando a Igreja Católica do Chile solicitou que o IRON MAIDEN fosse impedido de tocar no país, por considerar que eles eram satânicos: "Nós não estamos aqui para falar sobre a igreja ou política. O Chile agora é uma democracia e não importa o que aconteceu antes. Agora estamos aqui pra tocar para os garotos, nada mais", disse Bruce Dickinson.

No Chile a banda gravou o show para um novo DVD que incluirá a apresentação feita em Buenos Aires e provavelmente a de São Paulo. "Se decidimos gravar o DVD na América do Sul, é porque aqui está o melhor público do mundo. Aqui, os fãs são loucos, cheios de energia e muito apaixonados", disse o baixista Steve Harris.

Para Dickinson, a fidelidade de seu público se baseia no respeito da banda, seu empenho e na qualidade do seu trabalho. "Nós respeitamos os fãs e por isso eles retornam (nos shows). Além disso, levamos muito a sério a nossa música, nós fazemos um bom produto, não é um lixo. Nunca iremos buscar os poderosos meios de comunicação para nos ajudar, buscamos alcançar pessoas reais, pessoas normais ", argumenta o vocalista. Quando perguntado sobre o segredo de sua longevidade, após 36 anos de carreira, Dickinson disse brincando que a chave para o sucesso é "beber muito depois dos shows."

5 de abril de 2011

Iron Maiden (Centro de Convenções, Recife, 03/04/2011)

E não demorou muito... dois anos e três dias após o prometido, Bruce Dickinson, Steve Harris, Adrian Smith, Dave Murray, Janick Gers e Nicko McBrain estão de volta ao Recife para divulgar sua mais recente turnê, a "The Final Frontier World Tour". Os fãs estavam um tanto céticos quanto ao prometido, mas os fanáticos estavam certos do retorno. Em uma palavra define-se o show que resumirei abaixo: Perfeição.

Para os fãs, o show começou mais cedo: ainda na tarde do dia 2 de abril (sábado) no Aeroporto Internacional dos Guararapes às exatas 14h40 da tarde. Essa foi a data e hora que o Ed Force One pousou na cidade de Recife, vindo de Belém. Pessoas do Norte/Nordeste inteiro estavam aqui para recepcionar a maior banda de Heavy Metal de todos os tempos. Natal, Manaus, Fortaleza, Maceió e, claro, Recife fizeram a festa com a chegada do avião personalizado. Eram faixas, cartazes, placas e tudo mais que demonstrasse o amor que os fãs da banda sentem. Em especial deve ser citada a presença da Torcida Sport Metal, presidida por Gabriel Carrazzone e o vice Thomas de Moraes. Ambos levaram a faixa que mede exatos 6,66m de comprimento com os dizeres "Sport Metal" e o Eddie na ponta vestindo a camisa do Sport Club do Recife, para indignação geral das torcidas rivais também presentes, porém em menor número e "sem identificação".

Após o pouso do Ed Force one, os fãs já se direcionaram ao Viaduto que teria uma melhor vista do avião e lá ficaram, em menor número do que em 2009 - devido a uma confusão de informações erradas passadas sobre a hora do pouso. Enquanto uns iam para o viaduto, outro grupo já se dirigia ao Hotel Atlante Plaza, onde a banda ficara hospedados. Nesse momento, foi quando os batedolros passaram em frente ao Aeroporto com duas vans e um outro veículo vermelho, onde se encontrava o Nicko. Depois de muito corre-corre, o grande grupo ficou em frente ao Hotel aguardando alguma aparição, mas nada foi conseguido. O melhor era ir para casa e descansar para o dia seguinte.

Cheguei ao Centro de Convenções por volta das 15h e já tinha uma grande quantidade de gente batendo ponto nos portões de entrada. Aparentemente menos que em 2009, porém o local era mais espesso, diferentemente do Jockey, onde a rua de acesso era mais apertada. Os portões foram abertos as 16h45 (15 minutos antes do previsto).

O Terra Prima entrou no palco antes do previsto, eram nem 19h ainda. Fez um set-list curto, baseado no seu primeiro disco "...And Life Begins" e conseguiu mexer com o oceano de fãs que esperavam ansiosamente pelo Iron Maiden. A banda ainda fez um cover do Metallica ("Enter Sandman"), que levantou o público para aquecimento.

Pontualmente, os PA's do CeCon começaram a executar "Doctor Doctor" do UFO, banda que influencia o Maiden até hoje. A música é cantada e festejada como se fosse da própria Donzela. Incrível a reação. Quando ela terminou, os palcos se apagaram e os imensos telões de LED começaram a Intro "Satellite 15...". O público já foi ao delírio e pouco mais de 4 minutos depois, o IRON MAIDEN sobe ao palco para começar seu espetáculo. O refrão de "The Final Frontier" foi cantado por todos do CeCon. A banda deu seguimento ao seu set-list habitual com "El Dorado". Em "Two Minutos to Midnight" ficou claro que os fãs queriam mesmo eram os clássicos, devido a pouca intimidade com as músicas do novo trabalho do grupo britânico. O clássico foi cantado do início ao fim por todos. "The Talisman" foi a próxima. O efeito que essa canção causa ao vivo é surpreendente. Uma atmosfera magnífica, uma emoção imensa. Chegou a tirar lágrimas de meus olhos. Seguido de um pequeno probleminha, Bruce discursa com a plateia e anuncia "Coming Home", também pouco cantada pelo público. Após ela, o plano de fundo muda para a capa do disco Dance of Death (2003) e Janick Gers começa os primeiros acordes da música de mesmo nome. Essa sim fez a plateia tirar os pés do chão. Mesmo sendo um disco muito contestado pelos fãs, ela produz um clima teatral perfeito ao vivo.

Após ela, o plano de fundo muda mais uma vez e é a hora do delírio: "The Trooper". O clássico maior do "Piece of Mind" (1983) foi ovacionado pelos fãs e cantaram a música inteira, sem contar com o tradicional "OoooOOooOOoOoo" em unisono com o Bruce. Dando sequência ao set, Adrian Smith emenda com "The Wicker Man". Considerada por alguns já um clássico da "nova era" (pós volta de Bruce e Adrian). Faixa de abertura do Brave New World (2000), ao vivo é simplesmente matadora e faz o público cantar alto "Your time will come!!!". Bruce visivelmente feliz pela reação dos fãs presentes, faz um breve discurso sobre os shows cancelados no Japão, devido ao tsunami que atingiu o país. Fala o quanto devemos agradecer por morarmos no Brasil e não sofrermos com tais consequências e dedica a próxima canção a eles: "Blood Brothers". Em 10 anos, sempre quis sentir na pele como é estar na plateia enquanto essa música é tocada. A sensação é indescritível. O solo feito pelo maestro Janick Gers arranca lágrimas dos olhos de qualquer um. É como se a guitarra chorasse. Como eu já disse, completamente indescritível. Os PA's sopram para inicio de "When the Wild Wind Blows". Uma grande canção, mas pela sua longa letra, poucos fãs sabiam ainda cantá-la toda. Mas, com certeza, uma das melhores ao vivo.

Bruce anuncia após ela, "The Evil That Men Do". Um grande clássico da banda do "Seventh Son of a Seventh" (1988). Refrão foi cantado mais uma vez por todos os presentes. Coisa linda de se ver. Logo após o fim dela, o palco inteiro fica escuro para, provavelmente, a música mais esperada por todo e qualquer fã da banda: "Fear of the Dark". O efeito dessa ao vivo é arrepiante. Todos com os braços para cima, cantando e pulando. Há fãs que são a favor da retirada dessa canção dos set lists, porém NUNCA vi um se quer ficar quieto quando esta é tocada. E acho que nunca verei. Como de costume, Bruce grita para os fãs recifenses "Scream for me Recife!! Scream for me Recife" e chama a música "Iron Maiden", já seguida dos primeiros acordes por Dave Murrays. Após tanto suspense pela vinda ou não do Eddie de 3 metros a Pernambuco, eis que ele aparece. Todos o ovacionaram como se fosse um membro da banda. Fez seu, de costume, duelo com o Janick e saio do palco para a primeira pausa da noite.

Enquanto o palco estava todo escuro, Recife gritava "Olê! Olê! Olê! Olê! Maiden! Maiden" e os PA's anunciam um dos maiores hinos do Heavy Metal: "The Number of the Beast" e seguida do outro hino da banda "Hallowed be Thy Name". Provalvelmente são as duas canções mais tocadas da banda. E a banda finaliza a noite ao som de "Running Free", onde Bruce apresenta toda a banda (como ninguém a conhecesse), fazendo brincadeiras com o Harris e, principalmente, com o Adrian, que estava usando aquela mesma Guibson de mais de 20 anos atrás. E foi ao som dela, que Bruce agradece mais uma vez a Recife e se despede do palco.

Em minha humilde opinião, esse show foi melhor do que o de 2009, em termos de presença de público. Não falo em números, mas sim em participação. Creio que no primeiro show, houve aquele "Não acredito que isso está acontecendo" e atrapalhou o desempenho dos fãs junto ao frontman Mr. Dickinson. Esse ano tudo foi diferente. Bruce manda, a gente obedece, como sempre foi e sempre será. Parabéns, Recife! Parabéns, Nordeste! Parabéns por mostrar a nossa força perante a essa que é a maior banda de Heavy Metal de todos os tempos. E parabéns à Raio Lazer por mais uma vez mostrar competência e a a banda de abertura Terra Prima do meu colega Daniel Pinho, que destruiu na abertura.

Set List:

1. Satellite 15... The Final Frontier
2. El Dorado
3. Two Minutes to Midnight
4. The Talisman
5. Coming Home
6. Dance of Death
7. The Trooper
8. The Wicker Man
9. Blood Brothers
10. When The Wild Wind Blows
11. The Evil That Men Do
12. Fear of the Dark
13. Iron Maiden

Bis

14. The Number of the Beast
15. Hallowed be Thy Name
16. Running Free

1 de abril de 2011

Bruce Dickinson: participação de Mr.Bean em vídeo clipe

O comediante Rowan Atickinson, mais conhecido por intepretar o irreverente Mr.Bean, participou das gravações do clipe "(I Wanna Be) Elected", cover do clássico de ALICE COOPER gravado por BRUCE DICKINSON, single do álbum "Tattooed Millionaire", solo gravado pelo vocalista da Donzela em 1990. O video-clipe mostra a bem humorada "campanha eleitoral" de Mr.Bean enquanto o som fica a cargo do eterno front-man do IRON MAIDEN.

29 de março de 2011

Os incidentes que envolveram o Iron Maiden no Brasil

Para muitos dos fãs mais recentes, o adiamento do show do IRON MAIDEN na capital carioca no último domingo – em razão da quebra da grade que separava público e palco – pode representar o primeiro incidente que envolveu o sexteto inglês e a plateia brasileira em mais de trinta anos de história. Engano. De certa forma, todas as oito turnês da banda que passaram pelo nosso país foram contornadas por alguma polêmica ou algum conflito.

Nessa matéria, reagrupamos os três incidentes mais notórios relacionados à banda em nosso país. Embora shows com o Rock in Rio (1985) e o Rock in Rio 3 (2001) possam ser mencionados como problemáticos – pelo acidente de Bruce Dickinson com a sua guitarra em “Revelations” ou pela quase invasão de palco por um fã – os dois fatos isolados não interferiram na performance do grupo em cena. Portanto, recapitulamos aqui os confrontos da banda com o público (ou apenas entre os fãs) que comprometeram (e até impossibilitaram) o início ou a continuidade show do IRON MAIDEN por aqui.

Virtual XI World Tour
02/08/1998 – Metropolitan (Rio de Janeiro/RJ)

Dois dias antes de cancelar o seu show em Campinas (SP), o IRON MAIDEN se envolveu em outro incidente em meio à curta sequência brasileira da Virtual XI World Tour. O show realizado no modesto Metropolitan entrou negativamente para o currículo da banda. Essa foi a primeira apresentação da história da Donzela em que os músicos não retornaram ao palco para o bis após a execução do hino “Iron Maiden”. Entre os motivos apontados por Steve Harris & Cia. em seu diário da turnê, o forte calor (devido à superlotação da casa) – e os protestos contundentes contra Blaze Bayley – motivaram a decisão do grupo. O guitarrista Janick Gers foi ainda atingido por uma lata de cerveja arremessada pela plateia.

No entanto, não há dúvidas que as últimas datas da Virtual XI World Tour foram as mais tensas da história do IRON MAIDEN. Os dois incidentes no Brasil precederam mais um show cancelado em Santiago (Chile), marcado para acontecer no dia dez de dezembro. A informação oficial é que as tensões políticas entre Inglaterra e Chile – em razão da detenção do ditador Augusto Pinochet no Reino Unido – impossibilitaram a apresentação dos ingleses no país. Por outro lado, o último show no continente sul-americano – no Monsters of Rock argentino dois dias depois – marcou a despedida de Blaze Bayley do IRON MAIDEN.

Virtual XI World Tour
04/08/1998 – Estádio Brinco de Ouro (Campinas/SP)

Em razão de uma chuva muito forte que caiu em Campinas, o IRON MAIDEN cancelou a primeira apresentação que faria na cidade, cerca de duas horas antes de subir no palco montado no Estádio Brinco de Ouro. Por causa disso, um quebra-quebra generalizado destruiu boa parte do local e dezenas de feridos foram atendidos no Hospital Municipal Mário Gatti.

De acordo com a Agência Estado (que cobriu o incidente), equipamentos de som e de luz (montados no palco) foram destruídos, assim como carros estacionados à proximidades do estádio. Entre os encaminhados ao hospital da cidade, um policial e um vendedor ambulante atingidos por uma pedrada no rosto evidenciaram a onda de violência gerada após o cancelamento. A organização do evento estimou em R$ 200 mil os prejuízos apenas de equipamentos eletrônicos. A diretoria do Guarani não se manifestou sobre o dinheiro necessário para reparar os vidros e os banheiros quebrados.

Os integrantes do IRON MAIDEN nada sofreram. A banda sobrevoou o estádio de helicóptero, mas cancelaram a descida após a informação de que os equipamentos de palco haviam sido danificados pela chuva. As seis mil pessoas que compareceram ao Estádio Brinco de Ouro só foram avisadas sobre o cancelamento duas horas depois da decisão e quinze minutos antes do início do espetáculo. Cerca de cem policiais foram acionados para contornar o tumulto – com balas de borracha e gás lacrimogêneo – e muito corre-corre.

The Final Frontier World Tour
27/03/2011 – HSBC Arena (Rio de Janeiro/RJ)

Em meio à primeira música do espetáculo, a grande que separava o público e o palco não suportou a pressão de mais de doze mil pessoas e cedeu. A banda, que se retirou de cena, voltou cerca de trinta minutos depois para informar que o show seria adiado para o dia seguinte, por motivos de segurança. Entre vaias e desesperos, nem mesmo os pedidos de Bruce Dickinson conseguiram evitar muita confusão e até um quebra-quebra.

De acordo com fãs entrevistados pelo portal G1, houve tumulto e depredações – de cadeiras a alambrados – no setor três da plateia. Para muitos, o descaso da produtora que gerou a estrutura falha montada no HSBC Arena. A produtora afirmou que todas as pessoas que se sentiram prejudicadas pelo adiamento do espetáculo serão ressarcidas. Não há notícia de feridos no incidente.

27 de março de 2011

Iron Maiden: Bruce visitará museu da TAM em São Carlos

Segundo materia do site www.saocarlosagora.com.br Bruce Dickinson, vocalista do IRON MAIDEN, estará na cidade de São Carlos (SP) nesta segunda feira, dia 28 de março, para uma visita ao Museu Asas de Um Sonho, de propriedade da empresa TAM.

O vocalista deve chegar a São Carlos por volta das 11h30min.

22 de março de 2011

Iron Maiden: Khalice abrirá show da Donzela em Brasília

No próximo dia 30 de março os ingleses da banda IRON MAIDEN voltarão à cidade de Brasília para um show da The Final Frontier World Tour.

A escalada para a abertura do show foi a banda de prog-metal KHALLICE, mais uma vez abrindo um show internacional na cidade.

O show da banda brasiliense está marcado para começar pontualmente às 19h30.

19 de março de 2011

Iron Maiden: "The Trooper" como você nunca ouviu antes

O DJ/remixer austríaco DJ Schmolli fez uma hilária mistura da música "The Trooper", do IRON MAIDEN, com a "I'm A Believer", do THE MONKEES. Confira abaixo.

DJ Schmolli já produziu diversas misturas inusitadas de músicas como "Hollaback Thriller Girl" (Gwen Stefani vs Michael Jackson), "Jacko Breaks Free On Earth" (Michael Jackson vs Queen vs Belinda Carlisle) e "Justice For Billie Jean" (Justice vs Michael Jackson vs C&C Music Factory).

Iron Maiden: show no Morumbi altera local de jogo

Foi divulgado no Globo Esporte que o clássico entre São Paulo e Corinthians, que está marcado para o dia 27 de março (domingo), não será mais no estádio do Morumbi. Segundo informação divulgada pela Federação Paulista de Futebol, a partida será na Arena Barueri.

O motivo da troca é a realização do show da banda IRON MAIDEN no dia 26, no Morumbi.

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