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1 de maio de 2012

Avenged Sevenfold: matéria sobre a banda na Kerrang!

Matt Shadows, vocalista da banda Avenged Sevenfold, concedeu entrevista à Kerrang! A matéria saiu em abril deste ano. Na entrevista Matt Shadows comentou sobre o novo DVD, a turnê pelo Japão e participação no festival Orion Music + More (idealizado pelo METALLICA). Confira um trecho abaixo:
Kerrang!: O que você pode nos dizer sobre o novo DVD?
Matt Shadows: Estamos tentando filmar em todos os lugares fora dos Estados Unidos. Acabamos de filmar na Europa no último verão com Rafa – que fez o nosso primeiro DVD, Live In The LBC – e agora nós queremos fazer com a Ásia e a América do Sul. Nós vamos lançar algo que represente todo mundo!
Kerrang!: Quais suas lembranças favoritas sobre fazer turnê no Japão?
Matt Shadows: Na primeira vez que estivemos aqui, pudemos tocar duas vezes seguidas no Summer Sonic, na frente de um estádio inteiro. Foi insano, nós deixamos o backstage e tinham garotos nos perseguindo. Oh, e nós pudemos andar num trem-bala com Ozzy Osbourne. Isso foi ótimo.
Kerrang!: Quão animados vocês estão por tocar no Metallica’s U.S. Orion Festival em junho?
Matt Shadows: Vai ser divertido, cara! Nada é mais engraçado quando Lars te liga – ele falou sobre seus filhos, isso e aquilo, e então disse “Vamos fazer esse festival!” Você não diz não a ele! É bom pra gente levantar da cadeira e fazer algo!!

28 de dezembro de 2011

Avenged Sevenfold: músicos relembram o baterista The Rev

Neste dia 28 de dezembro de 2011, será o segundo aniversário da morte do baterista do AVENGED SEVENFOLD, The Rev. James Sullivan, morreu aos 28 anos de idade, devido a uma overdose acidental de uma mistura de medicamentos prescritos. Uma dilatação no coração também poderia ter sido uma das causas da trágica morte do baterista.

Em memória, a Revolver entrevistou uma série de colegas roqueiros, bateristas e vocalistas, falando sobre as lembranças e suas relações com Rev.

Vinnie Paul (PANTERA/HELLYEAH) deu os seus pêsames: "Sua música foi muito desafiadora e agressiva, mas The Rev era um cara que tinha o pé no chão, era muito humilde, sem ego. Ele sempre me tratou com um enorme respeito e eu sempre gostei de sua presença. Ele foi ótimo".

O baterista do SHINEDOWN, Barry Kerch: "The Rev foi uma verdadeira inspiração para todos os bateristas. Eu o conhecia ha pouco tempo, mas seu legado viverá para sempre. Eu, pessoalmente, tive uma grande perda, assim como toda a comunidade de bateristas".

Xavier Muriel do BUCKCHERRY entusiasmado com o seu tempo na estrada com The Rev, lamentou: "A música perdeu uma grande pessoa e ótimo músico com a morte de Jimmy Sullivan 'The Rev'. Jimmy ajudou a ampliar o estilo com seu desempenho, levando sua banda a um nível muito alto em pouco tempo. Tive a honra de excursionar com ele e ver como ele era uma pessoa calorosa e carinhosa, além de um baterista infernal".

Matt Tuck, vocalista do BULLET FOR MY VALENTINE compartilhou detalhes de sua relação pessoal com o falecido baterista: "Jimmy era extremamente amoroso com todos que o encontrava. Quando saíamos para tomar uma bebida, ele fazia questão de te abraçar e dizendo o quanto ele te amava. Jimmy tinha uma paixão enorme pela vida pelo tempo em que ele ficou nesta terra. Ele se foi cedo demais, mas por todo o tempo em que ele esteve aqui, com certeza, ele teve um grande momento".

O vocalista do PAPA ROACH, Jacoby Shaddix também adotou a maneira pessoal de como o baterista lidava com os fãs, declarando: "Além de um grande compositor e um baterista inovador, ele realmente se preocupava com sua banda, com seus fãs e com todos os seus amigos. Admirava isso nele".

11 de setembro de 2011

Avenged Sevenfold: banda pode gravar novo DVD

O vocalista da banda Avenged Sevenfold, M. Shadows, disse em entrevista à The Pulse Of Radio que a banda está pensando em lançar um DVD ao vivo, mas que ainda nada está definido.

“Sabe, já estivemos gravando, mas não temos planos de verdade – não quero animar os fãs com isso ainda, mas temos gravado coisas que consideramos raras e B-sides que não pretendíamos tocar, então estamos juntando tudo isso num enorme, gigantesco disco ao vivo, e estamos só compilando essas coisas para que, se chegarem às mãos dos fãs, seja o melhor possível.”

Recentemente a banda anunciou uma pausa por tempo indeterminado.

6 de setembro de 2011

Avenged Sevenfold: fazendo doação pelo 11 de setembro

De acordo com a The Pulse Of Radio, o AVENGED SEVENFOLD e o Rockstar Uproar Festival estão trabalhando com a rádio WCCC de Hartford, Connecticut para levantar fundos em memória ao 10º aniversário do atentado de 11 de setembro. A turnê e a banda irão irão fazer uma doação equivalente ao valor arrecadado pelas doações feitas pelo site da rádio até um valor de $10,000 a começar de hoje até o dia 11 de setembro. Todo o dinheiro irá para a National Fallen Firefighters Foundation (Fundação dos Bombeiros Falecidos) e para o National Law Enforcement Officers Memorial Fund (Fundo Nacional em Merória dos Oficiais).

Cheques serão entregues a ambas organizões quando a Uproar Tour chegar a Hartford no domingo, 11 de setembro.

A Uproar Tour pode ser a última chance de se ver o AVENGED SEVENFOLD nesse ciclo de turnês, que teve início há um ano atrás com o lançamento do álbum "Nightmare".O vocalista M. Shadows disse à The Pulse Of Radio que o grupo está pensando em lançar um tipo de pacote ao vivo, mas sem nada definido ainda. "Sabe, já estivemos gravando, mas não há planos reais – eu não quero deixar ninguém animado com isso ainda", disse ele. "Mas gravamos coisas que achamos que sãomúsicas raras ou lados B que talvez não toquemos daqui pra frente, então estamos juntando umas coisas para fazer um grande, maciço disco ao vivo, e estamos compilando coisas que quando prontas, será o que haverá de melhor."

"Nightmare", o quinto álbum de estúdio do AVENGED SEVENFOLD, estreiou na primeira posição na Billboard após ter saído em julho de 2010.

2 de setembro de 2011

Avenged Sevenfold: pausa após término da turnê

Em entrevista à Billboard, o vocalista M. Shadows anunciou que o grupo irá entrar de férias por tempo indeterminado. "O tempo é nosso. Se escrevermos, tudo bem. Mas se decidirmos que não, não faremos", revelou o músico, aproveitando para defender a ideia de que todas as bandas precisam de um tempo, dando o exemplo do Disturbed: "Eles foram apanhados pela rotina do álbum e da turnê durante anos consecutivos".

"Tentamos sempre ser muito cautelosos para que cada um tenha o seu tempo. Queremos estar frescos mentalmente para gravar um novo álbum", concluiu M.

27 de agosto de 2011

Avenged Sevenfold: novo clipe será da música "Buried Alive"

A banda americana Avenged Sevenfold anuncia que a música "Buried Alive" do álbum "Nightmare" será o próximo vídeo oficial.

A informação foi passada pelo vocalista Matt Shadows em entrevista à "Billboard". Além disso, ele afirmou que o novo baterista Arin Ilejay também estará no clipe.

31 de julho de 2011

Avenged Sevenfold: "Mike Portnoy não queria sair da banda"

Os guitarristas do AVENGED SEVENFOLD, Zacky Vengeance e Synyster Gates, foram entrevistados pela revista Guitar World. Alguns trechos da conversa seguem abaixo:

Guitar World: Você acredita que Mike Portnoy, ex-baterista do Dream Theater, que tocou no Avenged Sevenfold durante a turnê do álbum "Nightmare", tinha a intenção de continuar com vocês?

Gates: Acho que ele definitivamente queria. E teria sido realmente agradável. Ele é um grande cara e um grande baterista, e nós o consideramos como da família. Mas é só isso. Ele é "Mike Portnoy". Ele já é um cara estabelecido. Ele consegue fazer dinheiro. Mais do que podemos realmente, especialmente neste momento. E depois de que Jimmy ("The Rev" Sullivan, baterista falecido) morreu, parecia que nós nunca mais iríamos tocar, eu queria dar a um jovem garoto a chance. Seria um sonho, respirar um pouco de vida nova depois da morte. Mas infelizmente, Mike tomou algumas decisões que eu não sei se ele está feliz a esta altura, e não sei se foram favoráveis para ele.

Vengeance: A primeira vez que Mike se apresentou conosco, ele foi realmente sincero ao fato de que ele estava alí para nos ajudar a cumprir o legado de Jimmy, e por isso nós vamos ser sempre agradecidos. E, na verdade, ele era realmente o único homem para o trabalho. Mas acho que ele também estava à procura de coisas novas para fazer. Eu entendo porque ele começou a perder o interesse no Dream Theater. Isso já vinha acontecendo desde antes de nos conhecer. Em seguida, "Nightmare" saiu seguido por enormes shows, e eu acho que foi emocionante para ele. Eu acho que suas intenções eram bastante claras, de que ele queria ser um membro de Avenged Sevenfold. Mas nós não estávamos prontos para ter um novo membro. E sinceramente, ele não se encaixou direito. Quando saiu do Dream Theater, ele não teve nenhum porta voz, porque ele é um homem adulto e ele toma suas próprias decisões. Mas insistimos em dizer, que não estávamos prontos a nos comprometer com ele. Mas é a vida.

Avenged Sevenfold: o impacto da morte de "The Rev"

A revista australiana Rave conversou com Zacky Vengeance sobre a perda de Jimmy, o processo de gravação do álbum "Nightmare", Mike Portnoy e Arin Ilejay. Confira a tradução da matéria abaixo.

Devido a morte prematura do baterista Jimmy ‘The Rev’ Sullivan no fim de 2009, o guitarrista Zacky Vengeance falou a Birdie que ‘Nightmare’ era um nome apto para o álbum da banda de metal Avenged Sevenfold que finalmente lançou seu quinto álbum ano passado.

2010 foi o período mais devastador para a vida dos membros da banda com a inesperada morte do baterista e ‘irmão’, mas marcar seu álbum pela primeira vez em primeiro lugar nas paradas, Nightmare não poderia ter sido um presente melhor para Sullivan, diz Vengeance.

“A morte do Jimmy foi o maior soco que qualquer um de nós poderia receber na vida,” ele afirma. “É algo que você nunca pode se preparar, ainda não parece real. Em um momento, tudo se foi. Nós viemos de um começo para um álbum inacreditável – da parte sonora e um dos melhores anos de turnê fazendo uma quantidade decente de dinheiro, finalmente – até que o mundo todo ficou de ponta cabeça. Perder o Jimmy foi horrível e eu não desejo isso nem para meu pior inimigo. Sem trocadilhos – mas foi um pesadelo. Ninguém consegue lidar com isso”

A primeira ‘luz no fim do túnel’ como Vengeance coloca, veio na forma do ex baterista do Dream Theater, Mike Portnoy que se ofereceu para ajudar a completar o disco. E enquanto gravar era a ultima coisa que a banda tinha em mente depois da morte repentina de Sullivan, o álbum se mostrou uma oportunidade para honrar o amigo da maneira que eles melhor sabiam fazer.

“Nós trabalhamos mais pesado do que já tínhamos feito em nossas vidas – a única coisa em nossas mentes era assegurar que o Jimmy receberia a melhor despedida possível. O fato do Nightmare ter se tornado numero 1 foi um grande peso tirado de nossos ombros. Era uma grande confirmação para nós, nossos fãs, para o mundo, na verdade. Nós nunca tínhamos estado em primeiro lugar com um álbum e essa foi a única chance que o Jimmy teria de se tornar parte de algo tão especial como isso.”

Mas foi Portnoy que adicionou algumas partes da bateria em muitas músicas do álbum, pisando para Sullivan até que em 2011 quando o inexperiente, sangue fresco se tornou uma escolha melhor para baterista. Nada pessoal contra Mike Portnoy, insiste Zacky Vengeance, mas a química entre os membros da banda é igualmente importante para a música em si. Então entrou Arin Ilejay…

“Mike é incrível como músico, pessoa e por ter sido nossa luz no começo. Ele veio até nós e nos ajudou em um momento devastador. O Arin só se ajustou melhor e tem uma química melhor. Nós queríamos alguém que fosse exatamente como éramos quando começamos a banda. Alguém que não toma nada como garantido, alguém que mataria pela oportunidade. Ele tem feito um trabalho maravilhoso, especialmente fazendo parte de um álbum que refletiu um período de devastação que passávamos onde achávamos que toda esperança tinha ido embora”.

4 de junho de 2011

Avenged Sevenfold: 1º lugar no Top turnês da billboard

Segundo informa o site avengedsevenfold.com.br a banda de metal AVENGED SEVENFOLD ficou em primeiro lugar no Top Turnês da Billboard com a turnê 'Welcome To The Family' arrecadando um total de U$ 3.666.256,00 e tendo um público total de 99.725 pessoas.

A turnê começou em 22 de abril em Bossier City, La, e contou com Three Days Grace, Bullet For My Valentine e Sevendust como bandas de abertura.

30 de maio de 2011

Avenged Sevenfold: baixista comenta composição de álbum

A radialista e escritora Anne Erickson da emissora de rádio "WWBN Banana 101,5" em Flint, Michigan conduziu uma entrevista com Johnny Christ (de Orange, Califórnia) baixista do AVENGED SEVENFOLD no último fim de semana no festival Range, em Columbus, Ohio. Você pode assistir ao bate-papo abaixo.

Johnny, sobre o novo single dos AVENGED's, "So Far Away", que explora o lado mais suave da banda: "Nós sempre gostamos de ter algumas músicas mais suaves no álbum para dar um caminho quanto a sua música ao registro por completo. Essa foi uma das letras que Synyster Gates «guitarra» escreveu. É uma homenagem e basicamente uma despedida dizendo ao nosso irmão que nós perdemos: «baterista anterior do AVENGED»The Rev."

Quando perguntado sobre um possível álbum novo para o AVENGED SEVENFOLD, Johnny respondeu: "Agora, nós estamos apenas em turnê. Nós temos bem mais turnês a fazer. Temos que sair para a Europa. Viajaremos ao redor do mundo. Onde quer que haja fâs do AVENGED SEVENFOLD, vamos tentar tocar para eles. Depois disso, provavelmente vamos entrar em estúdio e tentar gravar um novo álbum, e vamos ver como isso vai... porque vai ser um processo muito diferente, sem ter Jimmy a nossa volta".

26 de maio de 2011

Avenged Sevenfold: banda continuou graças à família de Rev

De acordo com a The Pulse Of Radio, o guitarrista AVENGED SEVENFOLD Synyster Gates afirma que a banda chegou bem perto do fim após a morte do baterista James "The Rev" Sullivan em dezembro de 2009 – mas que foram seus fãs e a família de Sullivan que os trouxeram de volta. Gates disse à The Pulse Of Radio que por duas semanas após a morte de Sullivan o AVENGED SEVENFOLD não existia mais. "Pelas duas semanas depois que ele faleceu, estávamos acabados como uma banda", disse ele. "Simplesmente estávamos acabados. E por causa dos fãs e dos pais de Jimmy e parentes e coisas assim, eles simplesmente exigiram que nós continuássemos e espalhássemos o legado que é, você sabe, o louco James 'The Rev' Sullivan. E nos sentimos tão bem fazendo isso e eles aceleraram totalmente esse processo. Eles realmente nos colocaram no rumo para sair e terminar o disco e trazê-lo à vida, sabe."

Gates disse a estação de rádio WGRD de Grand Rapids, Michigan nos bastidores do Rock On The Range no fim de semana passado, "Uma das dádivas do falecimento foi que agora apreciamos tudo bem mais do que antes e é realmente legal porque todos somos amigos de infância e nos tornamos essa banda juntos."

O AVENGED recentemente estreou um vídeo de seu último single, "So Far Away", que é um tributo a Sullivan, que morreu de uma overdose acidental de drogas prescritas.

Após a morte de Sullivan a banda recrutou seu baterista favorito, o ex-membro do DREAM THEATER Mike Portnoy, para gravar as faixas para seu último álbum, "Nightmare", e fazer turnê com a banda ao longo do ano de 2010.

O grupo recentemente recrutou o novo baterista Arin Ilejay, que também gravou uma nova música com a banda chamada "Not Ready To Die" para o jogo Call Of Duty: Black Ops.

O AVENGED SEVENFOLD fará turnê na Europa e Austrália em junho, julho e início de agosto antes de voltar para casa para estrelar a turnê do Rockstar Uproar Festival, que terá início em 26 de agosto.

21 de maio de 2011

Avenged Sevenfold: o fim de uma grande banda

Conheci o som desses caras em 2005 através do clipe de "Bat Country", que era raramente exibido na MTV Brasil na época. Fui até uma lan-house e acessei o site oficial da banda, que na época tinha um post do video de "Seize the Day". Fiquei de cara com o visual, amei a sonoridade e curti a temática abordada pela banda. "Bat Country" era de tirar o fôlego e "Seize the Day" uma balada certeira. Algo entre o Hair Metal dos anos 80 (com um lance mais raivoso estilo GUNS N' ROSES) e aquela pegada de Metal flertada com Punk, muito bem sacada.

Como um fã de filmes de terror e bandas de Horror Punk, logo fiquei fascinado com a banda, que resgatava um pouco de tudo o que eu gostava no Rock: velocidade, solos de guitarra, vocais rasgados, um ar Punk e clima apocalíptico. Eles tinham um pouco de várias de minhas bandas preferidas, como METALLICA, GUNS N' ROSES, MISFITS, entre outras. Não perdi tempo e encomendei "City of Evil", até hoje um dos meus álbuns preferidos.

Mas logo percebi que se tratava de uma banda com história na cena Metalcore e que estava se reformulando com aquele álbum. E confesso que a princípio não digeri muito bem os álbuns mais antigos que na época fiz questão de adquirir. Só que bastou assistir ao video de "Unholy Confessions" para perceber o quanto eles eram maravilhosos e como seria legal ser um fã de verdade dessa banda (esse clipe transmitia isso). Foi então que entrei pra familia SEVENFOLD.

Aguardei ansioso cada novo lançamento. Fiz questão de assisti-los em São Paulo em 2008, quando vieram pela primeira (e inesquecível) vez. E realmente me abalei com a notícia da morte de "The Rev" no final de 2009. Parecia o fim de uma grande banda. E hoje começo a perceber que de certa forma foi.
Quando anunciaram um novo álbum com Portnoy na época, qualquer um que acompanhasse de perto a história dos (caras como eu) acreditou que fosse o certo, e por um certo tempo até foi mesmo. E é aí que, pra mim, eles começaram a perder seu charme.

Quando estive no SWU ano passado e assisti àquela performance incrível, percebi que a familia SEVENFOLD tinha crescido aos extremos, chego a acreditar que haviam mais "avengers" do que gente interessada nos outros shows (diga-se de passagem CAVALERA CONSPIRACY foi inesquecível). Só que quando eu e alguns amigos entoamos o grito de "Jimmy, Jimmy, Jimmy" teve uns caras do nosso lado que perguntaram quem era esse Jimmy. Esses mesmos caras cantaram "Nightmare", "Afterlife" e "Almost Easy" do início ao fim.

Daí pra frente minha camiseta de 2008 com a estampa do Death Bat não era mais a única do A7X nas ruas. "Nightmare" estava em todas as lojas ao contrário do restante do catálogo (com exceção de "City Of Evil" que ainda era encontrado vez ou outra). Trechos das canções viraram status de muito pirralho nas redes sociais. A7X ao lado de coraçõezinhos feitos com a mão, viraram marca registrada de mais um monte desses pirralhos. E a banda começou a parecer meio boba então.

A verdade é que "Nightmare" não é nem de longe o melhor disco dos caras. Carrega uma carga emocional que a maioria dos que ouvem hoje em dia desconhece de onde vem. Tem músicas muito grandes, muitas partes lentas e isso deixa o álbum cansativo. Tem três ou quatro músicas entre as melhores da banda, mas isso é pouco comparado ao quanto premiado e vendido é o álbum.
Os shows se tornaram um saco. Esse monte de gente que chora ao ouvir "Fiction"... Essa música provavelmente nem seria lançada. Concordo que a carga emocional é forte, mas a maioria dos chorões só ouviram o AVENGED depois que o The Rev se foi, por que o Portnoy gravou (o que ajudou e muito na promoção do álbum, da banda e do próprio Portnoy) e por que a banda aproveitou tudo isso pra se lançar de vez ao mundo.

Hoje em dia o que era a futura melhor banda do mundo não passa de modinha. Modinha de redes sociais e de toda essa pose de adolescente sem cultura (que eu já devo estar velho demais pra suportar) que destroem o charme de uma banda que existe há mais de dez anos.

A própria banda meio que aceitou tudo isso. A homenagem ao The Rev não acaba nunca. Eles são maiores que isso. Mas por enquanto é o que vende. Esse sentimentalismo atrai o público. Fortalece o "emo" que ainda não morreu. E os membros da "familia SEVENFOLD" hoje, são tão consistentes quanto os da "familia RESTART".

Espero que isso não destrua de vez essa banda, como aconteceu com os RAIMUNDOS em "Só No Forévis" (quem é da época entende a comparação entre o sucesso dos álbuns). Mas infelizmente eu devo estar velho demais pra ser fã da banda favorita dos adolescentes.

"Beatlemania"?

Gostaria que eles fossem só uma grande banda.

17 de maio de 2011

Avenged Sevenfold: entrevista com M. Shadows

Nota do editor: esta tradução foi publicada originalmente no site Deathbat Brasil. A tradução foi feita por Brooke Zanetti. Recebemos de um colaborador do Whiplash! a entrevista copiada desta fonte sem autorização. Pedimos desculpas ao Deathbat Brasil e à tradutora pelo equívoco. Faremos o possível para evitar que ocorra novamente.

Entrevista realizada por Steven Rosen, publicada no dia 13 de maio de 2011.

UG: O Avenged Sevenfold tem uma música inédita para o novo jogo Call of the Dead: Black Ops Zombies?

M. Shadows: Nós gravamos uma música nova que sai dia 3 de maio (Nota: obviamente já lançada) e é chamada “Not Ready to Die”. Ninguém a ouviu ainda e nós escrevemos especificamente para isso. A canção é um novo segmento no mapa, se você encontrá-lo, você joga para aquela música. Então você vai estar matando zumbis enquanto escuta a música. O que nós trabalhamos na música, “Not Ready To Die” é assustador. Você chega lá e tem todos esses zumbis que estão tentando te matar e é na verdade aterrorizante se você estiver jogando sozinho à noite, é um jogo assustador. Eu amo isso; Acho que é divertido e ótimo.

Você pode falar um pouco sobre como começou a se envolver com a Activision?

Meu relacionamento com a Activision vai além de fazer tipos de coisa como o Guitar Hero. Mas acho que essa coisa toda com Call of Duty começou com um relacionamento que tive com Treyarch; a companhia que faz Call of Duty e Black Ops séries. Então, sim, eu era um grande fã da franquia, e então fui apresentado por umas duas pessoas diferentes. Eu era tão fã que mandei um e-mail para o presidente da Treyarch e ele disse: “Sure, c’mon on down.” Eu fui até lá e vi como tudo era feito e comecei a falar sobre, “Hey, talvez nós devêssemos fazer algo no futuro” e toda essa coisa.

A primeira música que fizeram para Call of Duty foi “Welcome to the Family.” Como isso aconteceu?

Nós estávamos caminhando com o nosso novo álbum e naquele ponto nós na verdade não tínhamos relacionamento com a Treyarch. Black Ops foi feito e estava saindo. Havia uma empresa chamada Machinima que é um dos maiores sites de jogos, onde eles fazem vídeos e o Top 5 Killcams da semana. E nós, na verdade, tínhamos um relacionamento com a Machinima que estavam fazendo a promoção de Black Ops, então foi como “Hey, porque nós não nos reunimos e fazemos um vídeo para nossa nova música. Ao mesmo tempo nós podemos promover Black Ops enquanto eles promovem nossa música porque ambos somos fãs do que ouvimos um do outro.”

Então você era mesmo um jogador?

Nós todos jogamos a série Modern Warfare, a série World at War, e depois íamos entrar em Black Ops. Nós não só entramos nisso, como também sabemos que muitos dos nossos fãs também. Então isso foi uma ótima maneira de apresentar a canção.

9 de maio de 2011

Avenged Sevenfold: banda apresenta vídeo de "So Far Away"

De acordo com a The Pulse Of Radio, o AVENGED SEVENFOLD fará a premiere do vídeo de seu último single, "So Far Away", na terça-feira (10 de maio) pela MTV, MTV2 e MTV.com. O clipe é descrito como um tributo "cru e emotivo" ao falecido baterista do AVENGED Jimmy "The Rev" Sullivan, que morreu em dezembro de 2009 de uma overdose acidental de drogas prescritas. A faixa, que aparece no álbum atual da banda "Nightmare", é dita em um comunicado à imprensa ser um "adeus muito pessoal" a Sullivan.

O vídeo da "So Far Away" foi dirigido por Wayne Isham, que já dirigiu vídeos para artistas consagrados como METALLICA, MÖTLEY CRÜE, SIMPLE PLAN, PANTERA, 'N SYNC, SHANIA TWAIN, GODSMACK, BRITNEY SPEARS, LEONA LEWIS, PINK FLOYD, SHERYL CROW, JOSS STONE, MADONNA, AVRIL LAVIGNE, DEF LEPPARD e BON JOVI.

Após a morte de Sullivan, a banda recrutou o ex-membro do DREAM THEATER Mike Portnoy para gravar as faixas do "Nightmare" e fazer turnê ao longo de 2010. O grupo então encontrou um novo baterista para turnê em 2011 chamado Arin Ilejay. O guitarrista Synyster Gates falou sobre o mais novo membro do AVENGED. "Nós sempre meio que pensamos que seria legal, sabe, com a morte do Jimmy se pudéssemos trazer vida nova e uma nova carreira a alguém jovem, que é o caso", ele disse à The Pulse Of Radio. "Temos um novo baterista, seu nome é Arin Ilejay, e ele é inacreditável. Ele tem 22 anos e é simplesmente um menino doce e jovem. Ele arrasa, ele é incrível e nos fez sentir com certeza muito animados em dar a ele essa oportunidade."

O quinto álbum do AVENGED SEVENFOLD, "Nightmare", recebeu disco de ouro por vendas de mais de meio milhão de cópias.

A banda está atualmente em sua turnê "Welcome To The Family" nos EUA, que vai a Orlando, Flórida segunda-feira à noite (9 de Maio) e será finalizada em 21 de maio no Rock On The Range em Columbus, Ohio.

O AVENGED SEVENFOLD também contribuiu com uma faixa nova chamada "Not Ready To Die" para o mais novo Call Of Duty: Black Ops, o bem sucedido sétimo lançamento da séria de vídeo game Call Of Duty. O pacote, chamado Black Ops Escalation, está disponível no mundo inteiro pela rede Xbox Live.

"Not Ready To Die" é a primeira faixa de estúdio do AVENGED a trazer Ilejay na bateria.

4 de maio de 2011

Avenged Sevenfold: significado das mensagens do Twitter

Conforme publicado anteriormente, o Avenged Sevenfold publicou alguns twitts enigmáticos, e agora mandou a resposta: são trechos da música "Not ready to Die", que toca no mapa "Call of the Dead", um dos cinco mapas do pacote do jogo "Call of Duty".

Os twitts são partes da letra da música com algumas letras retiradas. Os trechos são: "Evil yours, now evil mine, so I robbed you blind" no meio do primeiro parágrafo e "Damned, watch the masses fall, burn it down, control 'em all" no começo do quinto parágrafo.

Avenged Sevenfold: (Centro de Eventos Casa do Gaúcho-Porto Alegre, 07/04/11)"

A entrada na casa foi marcada por uma demora excessiva por parte da organização onde este que vos escreve levou quase duas horas em uma fila que tinha no máximo uns 60 m até a entrada principal; e infelizmente este não seria o único problema da organização na noite que estava apenas começando.

Após a entrada na Casa procurei um lugar onde houvesse condições de assistir ao show tranqüilamente para tentar fazer umas fotos, pois a pista estava totalmente tomada. Devo ressaltar que o local é pequeno para um show deste porte, impossibilitando que a banda pudesse usar toda a produção de palco que foi apresentada nos outros shows no Brasil.

Após alguns minutos de espera sobe ao palco a banda de abertura “Trill”, com um set list curto e apresentando apenas músicas próprias que não empolgaram a platéia presente; a banda possui músicos competentes mas, o ponto fraco são as letras em português que caem no clichê das milhares de bandas "emo" que existem por aí (ressalto que não tenho nada contra as bandas de rock que cantam em nossa língua), o destaque fica por conta do baterista que tem boa técnica e toca pesado.

Logo no começo da apresentação da banda, a grade que fica na frente do palco começou a querer ceder por conta da lotação na pista, fazendo com que o vocalista pedisse para o público se afastar (coisa que não aconteceu) pois haviam pessoas passando mal na frente do palco.

Imediatamente após o término da apresentação, os rodies e técnicos começaram a preparar o palco para a grande atração da noite, que estava programada para subir ao palco às 21 hs.

Os técnicos pediam para ao público para dar um passo atrás para poderem efetuar os reparos necessários na grade, e que o show não começaria enquanto não estivesse tudo OK, (claro tomaram uma grande vaia) mas não desistiram, numa correria louca dava pra ver a tensão estampada em cada um deles; enquanto isso jogavam e distribuíam água para as pessoas que estavam na frente do palco para se hidratarem.

Após todos os esforços, e uma hora depois conseguiram deixar a grade em plenas condições para o furacão que estava por passar. Foi engraçado ver a cara de espanto dos presentes quando começou a rolar nos PA’s o som dos “Carpenters” que abre os shows dessa turnê. De cara entram com “Nightmare” fazendo com que a casa quase viesse abaixo e cantada em uníssono por todos os presentes, sem pausas emendam “Critical Acclaim”, “Welcome To The Family”.

A banda esbanjou simpatia, e o vocal M. Shadows demonstrou porque na opinião humilde deste é um dos melhores vocalistas de rock da nova geração, com uma cozinha competentíssima contando com o novo baterista Arin Ilejav que foi o efetivado no lugar de Mike Portnoy, mostrou muita competência nas baquetas deu conta do recado, e mostrando o porque da sua escolha.

Com um set list baseado no disco de 2010 “Nightmare”, o que se viu foi uma verdadeira celebração ao rock n’ Roll, de uma banda afiadíssima, e grande entrosamento entre Zacky Vengeance e Synyster Gates (guitarras), Johnny Christ (baixo). A grande surpresa da noite foi por conta do 1º bis onde a platéia pedia para que tocassem a música “A Little Piece Of Heaven”, quando M. Shadows retorna ao palco sorrindo e falando que não estão tocando essa música nesta tour, aí é que a galera gritou mais forte ainda o nome da música repetidamente. Então M. Shadows olha para os outros membros da banda, se vira para a platéia e diz: "Ok, just for you." Só estando lá, pra ver a energia e a sintonia da banda com o público cantando a música do início ao fim.

Para o segundo bis, prestaram uma bela homenagem ao baterista falecido em 2009 ”The Rev” tocando a música “Fiction´. Um grande show de uma grande banda em plena forma, ao final da apresentação ficou aquele gosto de quero mais, e que esperamos voltem logo com um set mais longo abrangendo outros álbuns da banda que ficaram de fora desta tour brasileira.

Set list:
1.Nightmare
2.Critical Acclaim
3.Welcome to the Family
4.Beast and the Harlot
5.Buried Alive
6.So Far Away
7.Afterlife
8.God Hates Us
9.Bat Country
10.Unholy Confessions
Encore 1:
11.A Little Piece Of Heaven
Encore 2:
12.Fiction
13.Save Me

29 de abril de 2011

Avenged Sevenfold: Fãs gaúchos gravam "So Far Away"

A paixão dos fãs pela banda Avenged Sevenfold, não tem limites.

Na comunidade do Orkut "A7X em POA - OFFICIAL", os fãs gaúchos do Avenged Sevenfold elaboraram o "Projeto So Far Away", onde fãs da banda, de todo o estado (membros da comunidade) irão gravar uma frase da música "So Far Away", depois será reunida todas as frases e editado em um vídeo que será enviado ao Avenged Sevenfold.

18 de abril de 2011

Nightmare - Avenged Sevenfold

Em pouco menos de cinco anos, o AVENGED SEVENFOLD se viu em uma escalada vertiginosa. A banda, que deixou de ser um simples representante do underground para virar um expoente do gênero pesado, conquistou um imenso público, sobretudo constituído por fãs adolescentes. A perda do baterista The Rev – que faleceu em 2009 – não abalou o quarteto por muito tempo. Com o astro Mike Portnoy (ex-DREAM THEATER) como convidado, a banda consolidou o seu mais recente álbum, intitulado “Nightmare”. No entanto, o status de “febre” que contorna o AVENGED SEVENFOLD é nitidamente superestimado.
Por mais que a banda norte-americana mostre qualidade e técnica em “Nightmare”, os motivos que fazem de M. Shadows (vocal), Zacky Vengeance (guitarra), Synyster Gates (guitarra) e Johnny Christ (baixo) mega-astros do mundo da música é inconcebível. Não que a banda possua um repertório extremamente fraco e sem nenhum hit de impacto. O que se vê (e se ouve) aqui é um disco que apresenta (poucas) ótimas composições, mas que cai continuadamente em mesmices. A participação de Mike Portnoy (bateria) claramente deu um brilho extra à obra. De certo modo, o ex-DREAM THEATER é responsável por aquilo que o AVENGED SEVENFOLD criou de mais interessante em “Nightmare”. O que comprova a ideia de que o grupo é superestimado são os números que contornam o disco. O primeiro lugar no Billboard 200 e figurar entre os cinco primeiros nas paradas do Reino Unido mostram como a carreira da banda possui muito apelo comercial.

Em atividade desde o fim dos anos noventa, M. Shadows & Cia. chegaram ao mainstream com o álbum “City of Evil” (2005). A banda, que foi se afastando do metalcore do debut “Sounding the Seventh Trumpet” (2001), aos poucos conquistou reconhecimento necessário para ser apontada como um dos melhores nomes da sua década pela revista norte-americana Ultimate Guitar. A performance do AVENGED SEVENFOLD, sobretudo em cima do palco, é digna dos maiores elogios. No estúdio – por outro lado – não há a mesma energia e a mesma uniformidade apresentada nos shows do quinteto. Entretanto, “Nightmare” possui músicas particularmente interessantes. A faixa de abertura, que empresta nome ao disco, é claramente uma das melhores composições que o AVENGED SEVENFOLD escreveu em sua recente história. As melodias e a agressividade foram unidas na medida certa. De outro lado, “Welcome to the Family” e “Danger Line” não possuem o mesmo impacto da sua antecessora, mas podem parecer com certo destaque entre os fãs mais entusiasmados, mesmo que não cheguem a empolgar os mais céticos.

As primeiras faixas deixam mais do que comprovado o contorno de genialidade que Mike Portnoy deu ao álbum. Embora não tenha participado do processo de composição de “Nightmare”, é nítido como o seu estilo – rico em detalhes práticos – se encaixou bem à sonoridade tradicional do AVENGED SEVENFOLD. Entretanto, a mesmice do trabalho aparece a partir da faixa seguinte (“Buried Alive”). Por mais que possa ser apontada como impressionante a capacidade do grupo em criar baladas, a monotonia toma conta de músicas como essa. Nem mesmo faixas que misturam o peso com climas mais cadenciados – como em “Natural Born Killer” – conseguem conquistar uma honraria dentro da obra. Do mesmo modo, “So Far Away” passa sem causar reviravoltas dentro do repertório de “Nightmare”. No entanto, a agressiva “God Hates Us” evidencia como o quinteto norte-americano (que conta atualmente com o baterista Arin Ilejay) passeia bem quando investe em elementos mais próximos do metalcore/thrash metal do passado.

Na sequência, o disco conta com a sua primeira (e única) balada de impacto. “Victim” não possui o mesmo apelo comercial da acústica “So Far Away” e tampouco cai nas mesmices sonoras de “Buried Alive”. A faixa conta com interessantes riffs de guitarra e um refrão verdadeiramente pegajoso que faz toda a diferença nessa comparação. Por outro lado, “Tonight the World Dies” pode ser apontada como outra balada incômoda pela ausência de características mais impactantes e pelo exagero acústico e comercial. A falta de músicas mais pesadas – o disco possui ainda a cadenciada “Fiction” – é o principal motivo pelo qual “Nightmare” não pode receber uma quantidade expressiva de elogios. Embora a extensa “Save Me” possa até reverter o quadro a favor do AVENGED SEVENFOLD, é a mesmice das insistentes baladas que comprometem o resultado final da obra.

Por mais que possa parecer injusta resenha (sobretudo para os mais fanáticos pela banda), o mais recente disco do AVENGED SEVENFOLD precisa ser encarado de acordo com a proporção que o grupo adquiriu em pouquíssimo tempo. A banda não pode mais ser comparada aos demais nomes do underground. O trabalho dos norte-americanos deveria merecer um lugar de destaque na história da música pesada, ao contrário do modo precipitado que muitos querem entregar atualmente ao grupo liderado pro M. Shadows. Não há dúvidas de que “Nightmare” possui ótimos momentos. No entanto, a falta de criatividade, sobretudo no que contorna a quantidade expressiva de baladas de pouca riqueza sonora, é que deixa um ponto de interrogação sobre o futuro grupo. Por quanto tempo a família AVENGED SEVENFOLD é capaz de resistir?

Track-list:

01. Nightmare
02. Welcome to the Family
03. Danger Line
04. Buried Alive
05. Natural Born Killer
06. So Far Away
07. God Hates Us
08. Victim
09. Tonight the World Dies
10. Fiction
11. Save Me

5 de abril de 2011

Avenged Sevenfold (Credicard Hall, São Paulo, 03/04/11)

Muitos jovens de 16 anos estavam vestidos com camisetas que tinham caveiras aladas desenhadas neste último domingo, dia 3 de abril. Era a apresentação da banda de new metal Avenged Sevenfold (A7X), no Credicard Hall, zona sul de São Paulo. Assim como System of A Down e Linkin Park, o som dos caras não era nada leve, mas ainda assim cativa principalmente os mais novos. O que o público não sabia é o quanto a apresentação ia ser pesada.

O show começou às 20h20, com vinte minutos de atraso. Os sinos pacíficos de “Nightmare” não sinalizavam bem o som que estava prestes a vir. A base suja e pesada de Zacky Vegeance surgiu e ficou em contraste com a outra guitarra melódica do solista Synyster Gates. Johnny Christ, de moicano e blusa branca, veio disparando no contrabaixo. Todos os sons estavam exageradamente altos por culpa da produção. Mesmo com as caixas de som estourando, o público vibrou, gritou e pulou em sintonia.

O vocalista Matthew Charles Sanders, conhecido pelo apelido M. Shadows, era um espetáculo peculiar. Mesmo com o som desregulado do Credicard Hall, sua voz potente e absurdamente forte conseguia se destacar entre instrumentos embolados. Quando a música "Beast and The Harlot" foi tocada, praticamente todos os presentes sabiam a letra e cantaram junto com a banda. A canção foi bastante divulgada pelo jogo Guitar Hero II. Os sons se regularam nessa música e todos apreciaram o metal furioso do Avenged sem os problemas técnicos da abertura.

Para quem assistiu os shows dos camarotes e da arquibancada, deu um pouco de aflição ver os bate-cabeças em três rodas gigantes nas pistas normal e VIP. Mesmo assim, o público pareceu curtir a bagunça no show, que tinha músicas propícias para se movimentar e gritar junto. Infelizmente, a aglomeração deixou alguns dos espectadores passando mal com desmaios.

O novo baterista, que assumiu oficialmente a banda no lugar do contratado Mike Portnoy - ex-Dream Theater -, não fez feio. Arin Ilejay tocou com vontade e suas baquetas acertaram com precisão as músicas que abusavam de pratos. Elas foram compostas originalmente por Sullivan "The Rev", baterista falecido da banda, no final de 2009. Uma homenagem foi prestada ao músico em "So Far Away", uma das músicas mais calmas e melódicas da apresentação.

Mas a música mais lenta foi "Fiction", perto do final. O estranho na música era a presença de um piano que, aparentemente, não foi tocado pela banda. O instrumento era mais uma lembrança ao The Rev. "Afterlife" fez os fãs tradicionais da banda lembrarem do som em 2007. "God Hates Us" recuperou o peso. O show acabou, após muitos gritos e saudações agradecidas, com "Save me". O espetáculo todo foi de 1h30 de rock repleto de solos, distorção e som agressivo.

A banda ainda disse que demorou para voltar, sendo que eles fizeram uma apresentação no SWU com Portnoy, no ano passado. Para o público, ficou a sensação que eles são jovens, esforçados e competentes - assim como seus fãs, que tem um autêntico carinho pelo grupo. Provavelmente retornarão diversas vezes, após produzirem mais material novo.

4 de abril de 2011

Avenged Sevenfold (Citibank Hall, Rio de Janeiro, 02/04/2011)

Tinha tudo para ser uma noite histórica para todos que compareceram ao Citibank Hall. E quase foi. Banda empolgada, no auge de sua carreira, e o público respondendo a altura, com a pista completamente lotada, cantando todas as letras e melodias. Uma empatia incrível dos fãs com o grupo. Luzes apagadas, músicos no palco e a introdução explode nos PAs: era o começo da histeria, dos gritos, das rodas, das cabeças balançando e dos punhos pro ar. Dane-se o visual emo dos caras, era uma noite de heavy metal, doa a quem doer.

E a trinca de abertura provou isso com louvor: “Nightmare”, “Critical Acclaim”, e “Welcome To The Family” (depois de uma bandeira jogada ao palco e aberta por M. Shadows, que literalmente deu as boas-vindas aos adeptos da família AVENGED SEVENFOLD) não deixaram pedra sobre pedra. O som, bom e alto na frente, ficava um pouco embolado no fundo da pista, mas sem comprometer o espetáculo em nenhum momento. Mostrando muita desenvoltura, os músicos esbanjaram competência e presença de palco, se movimentando por todos os cantos, interagindo com a platéia e sempre deixando claro a felicidade de estar no Brasil.

Quem achava que o ritmo ia cair, “Beast and the Harlot”, do bom “City Of Evil”, entrou na sequência, mostrando que a garotada conhece todos os trabalhos da banda, mesmo os mais antigos. A troca de panos de fundo e bela produção do palco só adicionaram ao espetáculo, que ainda teve explosões, fogo e um belo jogo de luzes. Em “Buried Alive” e “So Far Away”, a alternância entre momentos mais calmos e pesados abriu espaço para bons solos e uma excelente performance do guitarrista Synyster Gates, reproduzindo suas partes com muita técnica e feeling, e do vocalista M. Shadows, que usa e abusa dos trejeitos copiados de Axl Rose.

“Afterlife”, “God Hate Us”, e “Bat Country” levantaram de novo o público, que já clamava pelo sucesso “A Little Piece of Heaven”, talvez a mais esperada entre os presentes, mas que não está sendo tocada em todas as datas da turnê. “Unholy Confessions” (a mais antiga do show, presente no segundo álbum do A7X, “Waking the fallen”) veio em seguida deixando a performance ainda mais energética. Mas, novamente, os fãs gritavam aos berros o nome de “A Little Piece of Heaven”. Com pouco mais de uma hora de música, a banda saiu para o bis, decepcionando pela pequena duração da apresentação. Mesmo assim, a expectativa era alta para as canções escolhidas para o que viria depois...

E o retorno veio com a bonita balada “Fiction” (que não funciona para uma volta de bis) e a também boa “Save Me”, que mescla as várias nuances e qualidades das suas composições, mas que não tem peso para fechar uma noite que tinha tudo para ser inesquecível. Sem a inclusão de mais duas ou três músicas e “A Little Piece of Heaven”, o AVENGED SEVENFOLD deixou escapar a chance de fazer um show histórico, mas que com certeza vai ficar na memória dos fãs, na sua grande maioria adolescentes, que suaram, cantaram e se emocionaram com sua banda favorita.

Setlist:
01-Nightmare
02-Critical Acclaim
03-Welcome to the Family
04-Beast and the Harlot
05-Buried Alive
06-So Far Away
07-Afterlife
08-God Hate Us
09-Bat Country
10-Unholy Confessions
Bis:
11-Fiction
12-Save Me

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